Bem Vindo


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terça-feira, 31 de julho de 2012

O sofrimento faz parte da vida.

por Gentil Pereira dos Santos

Dentro dos contextos religiosos e paradigmas cristãos, quando uma doença ou qualquer mal sobrevem a nós é dado muitas expilicações totalmente desintoante a aquilo que seria o evangelho de Jesus.

Quando um crente é roubado, foi por causa de algum pecado do infeliz escondido que não foi confessado; afinal deve-se fechar as brechas para o diabo não entrar e fazer estragos nas nossas vidas. Foi? Foi mesmo? Será que Deus não é misericordioso ao ponto de nos ao leu do roubo?

Quando uma irmã é aviltada por uma doença uterina será que é Deus pesando a mão ou dando tal situação para faze-la aprender algo?
Deus se ausenta nas nossas dificuldades para nos fazer andar com nossas pernas. Uma criança que é levada no colo pela mãe toda a vida se torna uma criança subdesenvolvida e Deus não quer isso.

Em nossas dificuldades Deus nos ensina a vivermos e a descobri-lo. E não é Deus que nos atormenta com problemas mas a própria vida não nos ausenta de sofrermos. Porque o sofrimento faz parte da vida.
 
E que Deus nos Ajude!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

ESTIGMA E REALIDADE

Desvios são considerados a ponte que liga o estudo do estigmatizado ao mundo social, e a forma de reação as situações as quais se encontram. Primeiramente, e citado negros e Judeus que tanto sofreram e sofrem como já é conhecido pelo contexto histórico e social.
 
Contudo, os que realmente apresentam com seus defeitos, muitas dificuldades de interagir em nossa sociedade, ou seja, o "diferente" que acaba elaborando uma concepção relativa ao seu respeito. Está implícito que não é para o diferente que se deve olhar em busca da compreensão da diferença, mas sim para o comum.
 
As normas incorporadas pela sociedade definem o sucesso ou fracasso do EU, pois mantêm o efeito direto sobre a integridade do indivíduo. Visão e alfabetização são as de maior sustentação e adequação. Sendo normas de beleza física as que quase todo mundo fracassa em algum período na vida. Normalestigmatizado: Consiste em uma relação de como o indivíduo era e se encontra atualmente em função de uma correção da sua diferença, apresentando uma alteração em sua personalidade em direção ao aceitável. Contudo se for de forma contrária (normal x estigmatizado) contará com uma relação de aceitação.
 
O estigmatizado e o normal são partes um do outro, ambos possuem características vulneráveis. Ao criarmos uma situação curiosa ou de simpatia nos deparamos com uma proteção de sua privacidade empregando uma forma grotesca de resposta. Ex: ao ser perguntado sobre sua perna a uma menina, ela responde que pediu dinheiro a uma companhia de empréstimos e eles ficaram com a minha perna.
 
Concluí-se então que estigmatizados e normais, fazem parte de um mesmo processo social e ambos interagem entre si, porém em papéis diferentes em algumas fases da vida, são perspectivas que são geradas em situações sociais durante os contatos mistos.
 
Bibliografia complementar: Augusto Cury  O mestre da sensibilidade A Maturidade Revelada no Caos. "Quem vive sobre o peso da culpa fere continuamente a si mesmo, torna-se seu próprio carrasco e, de outro lado quem é radical e excessivamente crítico dos outros se torna um carrasco social". (Cury, 2001) - mestre da escola da vida sabia das limitações humanas e o quanto é difícil de gerenciar nossas reações nas situações estressantes.
 
Tinha consciência de que facilmente erramos e de que facilmente punimos a nós mesmos e aos outros. Contrapondo-se as sociedades modernas Um dia, apontando um deficiente físico, algumas pessoas querendo saber o motivo dessa deficiência indagaram Jesus: "Quem pecou, ele ou seus pais?".
 
Aquelas pessoas esperavam que ele dissesse que a deficiência era devido a um erro que ele mesmo havia cometido ou que seus pais tivessem cometido no passado. Tais pessoas estavam escravizadas pelo binômio do certo e errado, do erro e da punição. Mas para surpresa dela ele disse uma frase de difícil interpretação:
 
"Nem ele nem seus pais, mas aquela deficiência era para glória de Deus". Por meio dessas palavras colocou as dores da existência em outra perspectiva. Todos nós abominamos as dores e dificuldades da vida, procuramos bani-las a qualquer custo de nossa história.
 
Entretanto, o mestre da escola da vida queria dizer que o sofrimento deveria ser trabalhado e superado no âmago do espírito da alma, tal superação produziria algo tão rico dentro da pessoa deficiente que a sua limitação se tornaria uma "glória para o criador". (Cury, 2001)

Leia mais em:  http://www.webartigos.com/artigos/estigmatizacao-social/6480/#ixzz20nfXVjBZ
 
 

terça-feira, 17 de julho de 2012

Sou livre (entre aspas)

por Gentil Pereira

Se escrevo é para que não fique o dito pelo não dito. Minha alma está cheia de novidades e não posso me calar. Calar-me agora é trair meus ideais e aquilo que sou, um ser humano livre.

Sou livre para discordar e concordar. Sou livre para errar e acertar. E como escreve o Apostolo Paulo: Tudo me é lícito mas nem tudo me convém." Deixo-me livre para odiar mas não convém. O ódio amarga a alma da gente.

Sou livre para perdoar, para amar, para viver. Viver o dia como se fosse o último, com doçura com os que amo. Mas sou livre e assim acredito ser, já que a religião no deixa embotados.

Sou livre, mas tenho a escolha de ser escravo de minha própria liberdade. Sou livre; mas quem me dera poder vomitar tudo o que tenho em mim que me desagrada e me oprimi. Mas não posso porque sou livre, entre aspas, e por isso serei politicamente correto.

Sou livre mas não posso falar o que penso estando certo ou errado. Não posso falar contra o homossexualismo porque se não serei taxado de homofobico. Não posso falar contra os negros porque se não serei chamado de racista. E não posso falar contra a religião se não serei chamado de ateu.
Sou livre para pensar. Não, não sou e não somos um povo livre. E nosso pais é um país de um povo hipócrita. Que os homossexuais trabalhem e ganhem seu lugar ao sol. Que o negro estude e rejeite a "quota para negros"; essa quota é preconceituosa para com o negro. E que a religião se emende e deixe de mamar na teta do povo pobre.

Sou livre mas pago o preço da liberdade. Agora já não falo mais. Escrevo e assino em baixo.

ASS: Gentil Pereira

sábado, 14 de julho de 2012

Eu acredito na fé

"Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, tempos mais devastadores por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente."

(Ana Jácomo)

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O estigma II



O DESACREDITADO E O DESACREDITÁVEL

Uma possibilidade fundamental na vida da pessoa estigmatizada é a colaboração que presta aos normais no sentido de atuar como se a sua qualidade diferencial manifesta não tivesse importância nem merecesse atenção especial. A manipulação da manifestação da informação oculta que desacredita o eu, ou seja, o "encobrimento", o ex-paciente mental esconde informação sobre sua identidade social verdadeira recebendo e aceitando um tratamento baseado em falsas suposições a seu respeito. A INFORMAÇÃO SOCIAL É uma informação sobre um indivíduo sobre suas características mais ou menos permanentes, em oposição a estados de espírito, sentimento e intenções que ele poderia ter em certo momento.

É transmitida pela própria pessoa a que de refere, através da expressão corporal da presença imediata daqueles que a recebem. Chamados de social à informação que possuem todas essas propriedades. A informação social transmitida por um símbolo pode estabelecer uma pretensão especial a prestígio, honra ou posição de classe desejada. Tal signo é popularmente chamado de "símbolo de status". Signos que são especialmente efetivos para despertar a atenção sobre uma degradante discrepância de identidade que quebra o que poderia de outra forma ser um retrato global coerente, com uma redução conseqüente em nossa valorização do indivíduo.

Alguns signos que trazem informação social, cuja presença, inicialmente, se deve a outras razões, têm apenas uma função informativa superficial. Há símbolos de estigmas que nos dão exemplo desse ponto: as marcas no pulso que revelam que indivíduo tentou suicídio; as marcas do braço viciado em drogas; os punhos algemados dos prisioneiros em trânsito. Ex-pacientes mentais e pais solteiros que esperam o filho compartilham um defeito que não é imediatamente visível; os cegos, entretanto, são facilmente notados.

A visibilidade é obviamente, um fator crucial. Já que através da nossa visão que o estigma dos outros se tornem evidente com maior freqüência, talvez o termo visibilidade não crie muita distorção. Ele deve ser diferenciado de três outras noções que são com freqüências confundidas com ele. Em primeiro lugar, a visibilidade de um estigma deve ser diferenciada de sua "possibilidade de ser conhecido", em segundo lugar a intrusibilidade e em terceiro o "foco de percepção". Em geral, então, antes que se possa falar de grau de visibilidade, deve se especificar a capacidade decodificadora da audiência.

 Na situação da pessoa desacreditável e o seu problema de ocultamento e revelação, foi necessário, em primeiro lugar, examinar o caráter da informação social e da visibilidade. A análise da interação social entre os estigmatizados e os normais não exigiu que os indivíduos envolvidos no contato misto se conhecessem "pessoalmente" antes de a interação se iniciar. Há uma idéia popular de que embora contatos impessoais entre estranhos estejam particularmente sujeitos a respostas estereotípicas, na medida em que as pessoas relacionam-se mais intimamente essa aproximação categórica, sede, pouco a pouco, à simpatia compreensão e à avaliação realística de qualidade pessoal.

 Assim, quer estejamos em interação com pessoas intimas ou com estranhos, acabaremos por descobrir que as marcas da sociedade ficam claramente impressos nesses contatos, colocando-nos, em nosso lugar. Por outro lado, as pessoas íntimas podem vir a desempenhar um papel especial na manipulação de situações sociais por parte do desacreditável, de tal maneira que quando a sua aceitação não for influenciada por seu estigma, as suas obrigações o serão. A identidade pessoal, assim como a identidade social, estabelece uma separação, para o indivíduo, no mundo individual das outras pessoas.

Essa divisão ocorre em relação aos que conhecem e os que não conhecem o indivíduo. O indivíduo que é conhecido por outros pode ter ou não conhecimento desse fato; as pessoas que o conhecem, por sua vez, podem saber ou não que o indivíduo conhece ou ignora tal fato. Por outro lado, entretanto, embora acredite que os outros não o conhecem, ele nunca tem absoluta certeza disto. Além disso, sabendo que o conhecem, ele deve, pelo menos até certo ponto, conhecer algo sobre eles; mas em caso contrário poderá ou não conhecê-los em relação a outros aspectos.

Quando um indivíduo está entre pessoas para as quais ele é um estranho completo e só é significativo em termos de sua identidade social aparente imediata, uma grande possibilidade com a qual ele deve se defrontar é de que essas pessoas comecem ou não a elaborar uma identificação pessoal para ele (pelo menos a recordação de tê-lo visto em certo contexto conduzindo-se de uma determinada forma) ou de que elas abstenham-se totalmente de organizar e estocar o conhecimento sobre ele em torno de uma identificação pessoal, sendo esse último ponto uma característica da situação completamente anônima.

Pode-se acrescentar que todas as vezes que um indivíduo entra numa organização ou numa comunidade, ocorre mudança marcada na estrutura do conhecimento sobre ele - sua distribuição e seu caráter - e, portanto, mudança nas contingências do controle de informação. A relação social ou o conhecimento pessoal é, necessariamente, recíproca, embora, é claro, uma ou mesmo ambas as pessoas que estão na relação possam temporariamente esquecer que são conhecidas, assim como uma delas ou mesmo ambas podem estar cônscias dessa relação mas ter esquecido, temporariamente, tudo sobre a identidade pessoal da outra.

Para uma pessoa famosa, "fugir" para um lugar onde ela possa "ser ela mesma" pode significar, talvez, encontrar uma comunidade onde não exista uma biografia sua. Ao se considerar a fama, pode ser útil e conveniente considerar a má reputação ou infâmia que surgem quando há um círculo de pessoas que têm um mau conceito do indivíduo sem conhecê-lo pessoalmente. A função óbvia da má reputação é a de controle social, do qual devem ser mencionadas duas possibilidades distintas.

A primeira delas é o controle social formal. Há funcionários e círculos de funcionários cuja ocupação é examinar com cuidado vários tipos de público em busca da presença de indivíduos identificáveis cujos antecedentes e reputação o tornou suspeito, ou mesmo "procurado" pela justiça.

Não há dúvida de que os meios de comunicação de massa desempenham um papel central, tornando possível que uma pessoa "privada" seja transformada em figura "pública". Parece que a imagem pública de um indivíduo, ou seja, a sua imagem disponível para aqueles que não o conhecem pessoalmente, será, necessariamente, um tanto diversa da imagem que ele projeta através do trato direto com aqueles que o conhecem pessoalmente.

Um indivíduo que porta algum tipo de estigma, portanto, pode descobrir maneiras para fugir da atenção hostil do público, através da manipulação da identidade pessoal.

Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/estigmatizacao-social/6480/#ixzz1xvV79EeR

Estigmatização Social


Por gentil Pereira

Este mês estarei escrevendo sobre estigma. Tanto o social como o religioso "espiritual" pois hoje sei que fui estigmatiza pelos meus pares.
O que pensam ou deixam de pensar sobre mim não me importa.No entanto minha doce e amada irmã outro dia fez uma prece linda arrancando todo o estigma imposto sobre mim.

Confesso que não senti o peso do estigma imposto mas ela via algo que a incomodava. Já me sinto maiss leve. A opressão social e religiosa é horrivel para quem não sabe se desvencilhar de tal mal. Agora estou escrevendo a segunda parte do estigma já que é um assunto imenso.

No decorrer da historia humana diversas culturas estipulavam status morais e sociais, os quais o indivíduo deveria seguir se não este seria marginalizado socialmente. Na Grecia antiga foi criado o termo estigma, este conceito estava relacionado a algum sinal corporal representava um status, seja ele bom ou ruim.

Estes quando representava uma característica ruim eram evitados, principalmente em lugares públicos. Nesta mesma vertente os cristãos criaram um estigma relacionado a dádivas celestiais. Segundo Goffman, sempre a sociedade tentou estipular uma identidade social comum entre as pessoas exigindo que respeitem esses atributos por ela estabelecidos, podendo o indivíduo sofre sanções caso não sejam compridas. Logo as primeiras pré-noções de um sujeito que nos é apresentado vai depender da sua identidade social que ele apresenta.

Fazemos afirmações daquilo que o indivíduo que esta a nossa frente deveria ser assim este caráter estabelecido a esse sujeito, pode ser uma categorização efetiva, uma identidade social virtual. Já as características que ele apresenta possuir são chamadas de identidade social real. Quando estipulamos um atributo a um estranho, o classificando como diferente dos outros, desconsiderando que este é uma pessoa comum, reduzindo-o a uma ser estragado e inferior, ou ate superior a nós, estamos aplicando nele um estigma.

E o que acontece, por exemplo, com o usuário de droga, a sociedade rotula o usuário com um indivíduo inferior, o estigmatiza levando-o assim a mais baixa casta social moderna, sendo este a pior vitima quando se torna um dependente da substancia. Neste ponto, Warley Belo pondera: "Toda via, o maconheiro não é uma entidade demoníaca, não vende sua alma ao diabo, não é o inimigo público número um ou um malandro a mercê do direito penal do inimigo, mas, apenas um usuário afetado por um vício maléfico a si próprio que precisa ser debelado com informações e ajuda profissional   (Belo, 2008, pag. 46)." O IGUAL E O INFORMADO

Segundo Goffman temos a identidade virtual e a identidade real, tanto conhecida com manifestada, afeta o indivíduo do convívio social de si próprio, tornando-o uma pessoa desacreditada. Isso abaixa a auto-estima do ser estigmatizado, porém este quando se depara com outro igual, que compartilha o mesmo estigma, poderá encontrar nesse apoio moral, pois sabendo do peso de carregar tal estigma pode propiciar a vida do indivíduo estigmatizado na sociedade, fornecendo refugio e amparo.

O artífice, continua neste sentido a desmembrar a vida em sociedade do estigmatizado, no engajamento destes em grupos de pessoas que compartilham do seu estigma, como os Alcoólatras Anônimos, grupo de ex-viciados, idosos, movimento negro, de ex-presidiários, comunidades étnicas ou religiosas; sendo que quando um membro de um grupo desses entra em contato com outro, os dois podem dispor-se a modificar o seu tratamento mútuo, devido à crença de que pertencem ao mesmo grupo.

Goffman mostra que o principal intuito desses grupos é mostrar aos outros tanto normais e estigmatizados que um indivíduo desse tipo pode ser uma boa pessoa. Neste quesito de informar aos outros sobre a situação do estigmatizado um representante grupo é essencial. Este pode ser uma pessoa que se destaca entre os estigmatizados e os normais, pode ser tanto um profissional ou um comum, que alcançou destaque causando repercussão na comunidade local devido ao seu estigma.

O autor considera que a dois conjuntos de indivíduos onde o estigmatizado pode encontrar apoio: os iguais; que são aqueles que compartilham do mesmo estigma, e os informados; que são normais que sabendo da condição do estigmatizado considera-o como uma pessoa comum, e o indivíduo que recebe o estigma não têm vergonha de mostrar sua situação. Os informados podem ser divididos em dois grupos: o primeiro diz respeito às pessoas que tem uma informação sobre o estigma com seu trabalho.

Um exemplo e o dos policiais lidam constantemente com criminosos, tendo que os policiais são as únicas pessoas, além dos outros criminosos, que o aceita pelo que ele é. Outro tipo de pessoa informada é o indivíduo que se relacionam com um estigmatizado através da estrutura social. A mulher de um paciente metal, a filha de um ex-presidiário, os pais do aleijado, o amigo não usuário do maconheiro; ocorre que estes adquirem um pouco desse estigma, mesmo não o possuindo, contudo por se relacionar com alguém que tem é tratado com tal.

Goffman trabalha na vertente de uma carreira moral do indivíduo estigmatizado, este no processo de socialização passa por duas fases iniciais; a primeira é quando ele aprende e incorpora o ponto de vista dos normais em relação de quem possui um estigma, e a outra se da quando ele aprende que tem um estigma e sofre as conseqüências de possuí-lo. Partindo dessa principio forma-se modelos que servem de base para um desenvolvimento posterior, desses modelos Goffman menciona quatro.

O primeiro modelo é daqueles que possuem um estigma inato, que desde pequeno aprende a visão dos normais em relação ao seu estigma particular, e padece do peso de telo, um órfão por exemplo.

O segundo vem da família que tende a proteger um ente seu com um estigma das informações que possam diminuí-lo. Porém chegara um momento onde este circulo protetor não suprirá o contato dessa pessoa com o mundo, como ir a escola, onde ele passara por suas primeiras experiências morais. É de se ressaltar que quanto mais visível for o seu estigma, maior será a probabilidade de ser enviado para uma escola de crianças especiais, para junto de seus iguais.

O terceiro modelo nos apresentado pelo artífice é os que adquirem um estigma numa fase mais avançada da vida ou aprende muito tarde que sempre foi estigmatizado. É exemplificado com quarto modelo aqueles que são socializados em uma comunidade diferente, e quando se depara com uma outra deve aprender uma segunda maneira de ser, aquela que as pessoas à sua volta acham válida e real.

Quando um indivíduo aprende que é portador de um estigma é provável que mude sua relação perante outros estigmatizados, pois em um único contato com outros iguais, é suficiente para ele perceber que existem outros iguais a ele, e no convívio com esse que compartilham do mesmo estigma, ele aprenderá mais sobre seu estigma, tanto é que uma pessoa recentemente estigmatizada aprende com os outros iguais a se relacionar com os normais, ao ponto desse novato similar os membros mais antigos do grupo com seres humanos comuns

Leia mais em:  http://www.webartigos.com/artigos/estigmatizacao-social/6480/#ixzz1xvT4Cs4k

Estigma, um fenômeno.I

Os estigmas são cada um dos cinco sinais que aparecem no corpo, nos mesmos pontos onde ocorreu a crucificação de Jesus Cristo, isto é, pés, punhos e tórax. Reproduzem as cinco chagas de Jesus.

Pelo que se tem conhecimento, o primeiro estigmatizado foi São Francisco de Assis (1182-1226), sendo que suas marcas perduraram por dois anos. Ao longo do tempo o estigma já se manifestou em milhares de pessoas, em diferentes regiões do mundo.

Alguns cientistas colocam a hipótese dos estigmatizados usarem ácido carbólico (fenol) para produzirem a suas chagas. Ainda podem ser usadas outras substâncias, não-ácidas, que reagem e aparentam ser sangue. O que ludibria muitos crentes.

Não existe nenhum fundamento científico para a ocorrência dos estigmas, assim como as ocorrências passadas ao longo da História não foram até hoje provadas cientificamente ou submetidas a escrutínio científico, sendo que não podem ser consideradas, sob este ponto de vista, totalmente verídicas.

Deístas e crentes tomam os estigmatizados como pessoas cuja fé extraordinária, conduta ética praticamente irrepreensível (ou "virtudes cardeais", segundo a doutrina católica), adoração ao Cristo e, especificamente, sua crença íntima nas chagas do Salvador como símbolo máximo de honra transcendental, os fez aproximarem-se da misericórdia de Deus a tal ponto que este, em um ato milagroso, atribuiu-lhes as chagas como sinal de reconhecimento por tais méritos.

É uma figura bastante representada na sexta-feira santa. O conceito atual é mais amplo; considera-se estigmatizante qualquer característica, não necessariamente física ou visível, que não se coaduna com o quadro de expectativas sociais acerca de determinado indivíduo. Todas as sociedades definem categorias acerca dos atributos considerados naturais, normais e comuns do ser humano. O indivíduo estigmatizado é aquele cuja identidade social real inclui um qualquer atributo que frustra as expectativas de normalidade. O significado que Erving Goffman (1922-82) lhe atribuiu na obra Stigma - Notes on the Management of Spoiled Identity, de 1963, distingue três tipos de estigma: as deformações físicas (deficiências motoras, auditivas, visuais, desfigurações do rosto, etc.), os desvios de carácter (distúrbios mentais, vícios, toxicodependências, doenças associadas ao comportamento sexual, reclusão prisional, etc.) e estigmas tribais (relacionados com a pertença a uma raça, nação ou religião).

Fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Estigma_(fen%C3%B4meno)

Misericórdia, senhor!

- Misericórdia, senhor! - grita um menino na calçada ao ver um distinto homem passar.
- O que você quer menino?
- Um pouco de dinheiro ou comida.
- Peça para outro, garoto, pois estou com muita pressa.
- Mas, senhor, minha mãe e meus irmãozinhos estão necessitados.
- Quantos irmãos você tem, garoto?
- Tenho dois, senhor.
- Olha, menino, eu não tenho tempo para ajudar. Estou muito atrasado. Vá perturbar outro!
- Desculpe, senhor, posso fazer uma pergunta?
- Sim, faça logo a pergunta.
- O que está escrito na capa deste livro que carrega?
- Bíblia Sagrada.
Falando isso aquele homem prossegue em seu caminho.
Que possamos meditar nas Palavras de Jesus Cristo: Mateus 25.41-45.
Fonte: A Palha.


Por: Felipe M. Nascimento