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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Impotência de ajudar

Tento mostrar que há outra maneira de perceber o amor de Deus. Mas frustro-me ao notar que mesmo com tanta angústia, poucos estão dispostos a abrir mão de antigos pressupostos. Parece melhor o desespero de conviver com um Deus que arbitra seus atos sem levar em conta a sorte de homens e mulheres mas os seus projetos macro.

Vejo-me como aquele velho marujo que acena sua lanterna no alto de uma colina. Pareço um doido. Mas, quem sabe, algum viajante em alto mar não virá a minha pequena luz para achar seu rumo?

(Ricardo Gondim)

Edir reconstrui o Templo do Rei Salomão.

A construção do Templo contará com as pedras de Jerusalém que testemunharam a vinda de Jesus em tempos remotos, mas são réplicas. Os fieis deverão colocar a mão na pedra para receberem as bênçãos espirituais (3:30 do vídeo). A justificativa está na interpretação totalmente errada do versículo abaixo:
“E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão.” (Lucas 19 : 40)
Jesus disse essa frase no sentido de que ninguém e nada poderia impedir a propagação do evangelho da verdade. Simplesmente absurda a interpretação de Edir.
E para piorar as coisas, ele nega a existência futura do Anticristo e da Besta do Abismo ao dizer que os judeus querem construir um templo com a intenção apenas de fazerem sacrifícios (5:15 do vídeo). Mas o templo de Edir não é muito diferente, pois a profanação que ele promove é espiritual voltando a viver debaixo da maldição da lei:
“Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.” (Gálatas 3 : 10)

Edir Macedo ergue o templo do Rei Salomão

http://www.youtube.com/watch?v=KE6TK21USj4&feature=player_embedded

A construção do Templo contará com as pedras de Jerusalém que testemunharam a vinda de Jesus em tempos remotos, mas são réplicas. Os fieis deverão colocar a mão na pedra para receberem as bênçãos espirituais (3:30 do vídeo). A justificativa está na interpretação totalmente errada do versículo abaixo:
“E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão.” (Lucas 19 : 40)
Jesus disse essa frase no sentido de que ninguém e nada poderia impedir a propagação do evangelho da verdade. Simplesmente absurda a interpretação de Edir.
E para piorar as coisas, ele nega a existência futura do Anticristo e da Besta do Abismo ao dizer que os judeus querem construir um templo com a intenção apenas de fazerem sacrifícios (5:15 do vídeo). Mas o templo de Edir não é muito diferente, pois a profanação que ele promove é espiritual voltando a viver debaixo da maldição da lei:
“Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.” (Gálatas 3 : 10)

domingo, 25 de julho de 2010

Leia, leia muito e de tudo...
ler não é pecado. quando você lê um livro compartilha com o escritor o seu ser e degusta o que ele é. Um texto bíblico diz: " examinai a tudo e retende o que é bom." todo livro vez ou outra tem algo que nos enriquece a alma.

Seja o alcorão ou a bíblia. Ou até mesmo um livro ateísta como Richard Dawkins em seu livro “Deus, um delírio”?

Pena que é um texto muito grande para os ateus e teistas lerem:

"O que o Sr. pensa sobre o argumento ateísta de Richard Dawkins em seu livro “Deus, um delírio”?

Dr. William Lane Craig responde:

Nas páginas 212 e 213 do livro dele, Dawkins resume o que ele chama de “o argumento central de meu livro.” Assim segue:

1. Um dos maiores desafios para o intelecto humano foi explicar como o complexo e improvável aparecimento do design surgiu no universo.
2. A tentação natural é atribuir o aparecimento do design a um design verdadeiro.
3. A tentação é uma falsidade porque a hipótese do projetista remete imediatamente ao problema maior de quem projetou o projetista.

4. A explicação mais engenhosa e poderosa é evolução de Darwin através de seleção natural.
5. Nós não temos uma explicação equivalente para a física.

6. Nós não deveríamos renunciar a esperança de uma explicação melhor que surja na física, algo tão poderoso quanto o Darwinismo é para biologia. Então, Deus não existe quase certamente.

Este argumento soa mal porque a conclusão ateísta que “Então, Deus não existe quase certamente” parece sair de repente do nada. O senhor não precisa ser um filósofo para perceber que esta conclusão não pode ser deduzida das seis afirmações anteriores.


Realmente, se nós levarmos estas seis afirmações como premissas de um argumento que implique na conclusão “Então, Deus não existe quase certamente”, então o argumento é patentemente inválido. Nenhum regulamento lógico de inferência permitiria ao senhor tirar esta conclusão das seis premissas.

Uma interpretação mais gentil seria levar estas seis afirmações, não como premissas, mas como afirmações sumárias de seis passos no argumento cumulativo de Dawkins para a sua conclusão que Deus não existe. Mas até mesmo nesta construção gentil, a conclusão “Então, Deus não existe quase certamente” não decorre destes seis passos, até mesmo se nós aceitarmos que cada um deles é verdadeiro e justificado.

O que se pode concluir dos seis passos do argumento de Dawkins? No máximo, tudo o que aquilo sugere é que nós não deveríamos deduzir a existência de Deus baseados no aparecimento do design no universo. Mas esta conclusão é bastante compatível com a existência de Deus e até mesmo com nossa justificável crença na existência de Deus. Talvez nós deveríamos acreditar em Deus com base no argumento cosmológico ou no argumento ontológico ou no argumento moral. Talvez nossa convicção em Deus não esteja baseada em argumentos, mas fundamentada em experiência religiosa ou em revelação divina. Talvez Deus quer que nós acreditemos nEle simplesmente através da fé. O ponto é que rejeitando argumentos de design para a existência de Deus não faz nada que provar aquele Deus não exista ou até mesmo aquela convicção em Deus é injustificada. Realmente, muitos teólogos cristãos rejeitaram argumentos para a existência de Deus sem se obrigar assim ao ateísmo.

Assim o argumento de Dawkins para o ateísmo é até mesmo um fracasso se nós aceitarmos, como hipótese, todos seus passos. Mas, na realidade, vários destes passos são plausivelmente falsos. Dê só o passo (3), por exemplo. A reinvindicação de Dawkins aqui é que não é justificável deduzir o design como a melhor explicação da ordem complexa do universo porque então um problema novo surge: quem projetou o projetista?

Esta réplica é dividida em pelo menos duas partes. Primeiro, para reconhecer uma explicação como a melhor, não é necessário ter uma explicação da explicação. Este é um ponto elementar relativo a inferência para a melhor explicação como praticado na filosofia de ciência. Se arqueólogos que cavam na terra fossem descobrir coisas que se parecem com pontas da flecha e cabeças de machadinhas e fragmentos de cerâmica, eles seriam justificados deduzindo que estes artefatos não são o resultado de uma possibilidade de sedimentação e metamorfose, mas produtos de algum grupo desconhecido de pessoas, embora eles tivessem nenhuma explicação de quem estas pessoas eram ou de onde elas vieram. Semelhantemente, se os astronautas fossem encontrar uma pilha de maquinários na parte de trás da lua, eles seriam justificados deduzindo que era o produto de agentes inteligentes, extra-terrestres, até mesmo se eles não tivessem nenhuma idéia do que estes agentes extra-terrestres eram ou como eles chegaram lá. Para reconhecer uma explicação como a melhor, não é necessário poder explicar a explicação. Na realidade, requerendo assim conduziria a um infinito regresso de explicações, de forma que nada já poderia ser explicado e ciência seria destruída. Assim, neste caso, para reconhecer que o design inteligente é a melhor explicação do aparecimento de design no universo, não é preciso explicar o projetista.

Secundariamente, Dawkins pensa que no caso do projetista divino do universo, é o projetista da mesma maneira complexo como a coisa a ser explicada, de forma que nenhum avanço explicativo é feito. Esta objeção dispara todas tipo de perguntas sobre o papel da simplicidade avaliando explicações competitivas; por exemplo, como a simplicidade é equilibrada comparado com outros critérios tais como o poder explicativo, escopo explicativo, e assim sucessivamente. Mas deixa essas perguntas a parte. O engano fundamental de Dawkins mente na sua suposição de que um projetista divino é uma entidade comparável em complexidade com o universo. Como uma mente sem corpo, Deus é uma entidade notavelmente simples. Como uma entidade não-física, uma mente não está composta de partes e suas propriedades salientes, como autoconsciência, racionalidade e volição, são essenciais a ela. Em contraste com o universo contingente e matizado com todas suas quantidades inexplicáveis e constantes, uma mente divina é de modo surpreendente simples. Certamente tal mente pode ter idéias complexas – pode estar pensando, por exemplo, em cálculo infinitesimal, mas a própria mente é uma entidade notavelmente simples. Dawkins confundiu evidentemente as idéias de uma mente que pode, realmente, serem complexas, com uma mente, a qual é uma entidade inacreditavelmente simples. Então, postulando uma mente divina atrás do universo representa um avanço em simplicidade, para tudo que vale.

Outros passos no argumento de Dawkins também são problemáticos; mas eu penso que bastante foi dito para mostrar que o argumento dele não faz nada para arruinar uma inferência do design fundada na complexidade do universo, não servindo em nada como uma justificação do ateísmo."

terça-feira, 20 de julho de 2010

O poder de Deus e o poder do amor

François Varillon -

Nós, cristãos, afirmamos tranquilamente, como se isto fosse evidente, que Deus é todo-poderoso ou será que pronunciar tais palavras provoca em nós um mal-estar?

Creio que para muita gente, isto não apresenta dificuldades; efetivamente, Deus é Deus, não se compreende como não será todo-poderoso. Mas há outras pessoas, contudo, cada vez mais numerosas na época de crise que ora atravessamos, para as quais as afirmações de uma onipotência de Deus é o mais grave motivo para não crer.

Não sejamos superficiais ao analisar a posição desses homens: no fundo, eles julgam mais digno do homem e, consequentemente, mais verdadeiro proferir um céu vazio ao fantasma de um Imperador do mundo, potentado, déspota, dramaturgo supremo, a manobrar as marionetes da tragicomédia humana, fixando, petrificando ou curto-circuitando liberdades, que, aliás, supõe-se que haja criado.

Admito ateus que são ateus por lhes parecer contraditório o conceito do Absoluto ou de Transcendente. Creio, porém, que a maioria dos ateus são aqueles que abominam uma onipotência que seria denegadora ou destruidora de nossa liberdade. De todas as flechas que visam a fé cristã ou mesmo ao deísmo, a que pretende ferir Deus em sua onipotência é a que mais seguramente se aproxima do alvo.

Ora, se reflito naquilo que creio (e eu os convido a refletir naquilo em que crêem), vejo claramente o seguinte: seria radicalmente impossível para mim fiar-me em Deus, abandonar-me a Ele em confiança se nada soubesse sobre a natureza de seu poder. Ele é todo-poderoso mas poderoso com que poder? Diante de um ser muito poderoso, recomenda-se prudência.

A mais elementar sabedoria manda desconfiar. Antes de tudo, permanecer livre, salvaguardar a independência. Mais vale o niilismo (do latim, nihil: nada) que a escravidão. O niilismo é a grande tentação deste século, pois o gosto pelo nada, por amargo que seja, é menos amargo que o da servidão. Entre não ser e ser escravo do poder de Hitler, escolho deliberadamente não ser.

Bem sei que o niilismo é um sonho, pois o fato é que eu existo. Mas posso ao menos deixar-me escorregar pela rampa que conduz ao suicídio. Menor loucura é suicidar-se que cair nas mãos de alguém que nos ameaça a liberdade. Não posso afirmar que creio num Deus todo-poderoso, a não ser que tenha a certeza de que se trata de um poder que não ameaça a minha liberdade.

Em outros termos (e aqui peso as palavras, pois se trata do essencial de minha fé), se eu não acreditasse que Deus só é poderoso para amar e ir até o cúmulo do amor, até a morte (morrer pelos que se ama) e o perdão (perdoar os que nos matam), se eu não acreditasse que o poder de Deus é um Sobrepoder cuja natureza é renunciar por amor à utilização dos meios do poder para manipular as criaturas, eu imediatamente aceitaria que os homens descessem a encosta do sonho niilista e teria o cuidado de não acusar meus contemporâneos que se deixam fascinar por esse sonho.

Tudo muda, porém, se a onipotência de Deus é a onipotência de amor. Entre onipotência e amor todo-poderoso, há uma grande diferença; há, literalmente, um abismo. O cristão não diz acreditar que Deus é todo-poderoso, diz acreditar em um Deus Pai todo-poderoso. Importância decisiva na preposição “em” seguida do nome próprio. No credo, a afirmação de Deus e de sua onipotência é pronunciada e compreendida num movimento de confiança e amor, expresso precisamente por essa preposição. Dizer: creio em ti é dizer: sei que teu poder não é um perigo para a minha liberdade, mas que ele está, bem ao contrário, a serviço de minha liberdade. “Crer em”, a chave é esta.

[...]

A fé é o impulso de todo ser para Deus, o comprometimento do mais profundo de si; se assim não for não se trata de fé. Um tal impulso seria delírio e loucura, não houvesse a certeza de que Deus é todo-poderoso para amar, que o amor, não o poder, é que é a essência de Deus; que o poder é um atributo do amor. Confiar-me sem reservas a um poder que poderia ser perigoso para minha liberdade seria loucura. Abandonar-me a um ser desprovido de poder seria igualmente loucura. E a ideia de um amor isento de poder ou energia é igualmente louca, insensata. Mas, ao contrário, o que se preenche magnificamente de sentido é a acolhida à Energia de amar. Ora, o Espírito Santo é isso: a Energia Divina de amar que nos foi dada.

[...]

Crer na onipotência de Deus, crer que Deus é todo-poderoso sem acreditar nele: nada há de igual para falsear a vida religiosa pela raiz. Nada de igual para desencadear uma mentalidade mágica. A história das religiões demonstra que a mentalidade e as práticas mágicas pululavam na história e ainda em nossos dias, mesmo nos meios cristãos, a despeito dos eufemismos vocabulares eclesiais. Não nos deixemos enganar pelas palavras. O que está em jogo, em relação a Deus, são frequentemente o interesse e o medo.

Manda o interesse que se busque utilizar a onipotência em nosso benefício; e exige o temor que se encontrem meios de preservar do perigo que ela encerra. E isto nada tem a ver com a fé. É magia. Se fosse possível psicanalisar o conteúdo do espírito de certo número de cristãos mal-educados, perceber-se-ia que eles dizem, baixinho: “O que será que Deus está cozinhando lá em cima? Que estará preparando para mim? Ventura ou desventura? Saúde ou doença? Sucesso ou fracasso? Por interesse e por temor, vou orar para que não me prepare nada de desagradável”.

Até o dia em que surge a tentação de exorcizar radicalmente a ameaça, dizendo: não há um Deus todo-poderoso. Nesse momento é que o ateísmo irrompe para a consciência adulta como a mais racional das atitudes. E isto não é de todo falso. É só não esquecer a frase de Pascal: “O ateísmo é sinal de força do espírito, mas só até certo grau”. Porque sob o céu transformado em deserto, esvaziado do supremo todo-poderoso, nascem e proliferam outros poderes, poderes que não se temerá absolutizar alegremente, em todos os níveis da vida individual e coletiva. São poderes que bem conhecemos: dinheiro, sexo, raça, partido, etc. Tudo nele pode tornar-se poder de dominação, de opressão, de destruição. Toda mutação da civilização é, de certo modo, uma mutação de idolatria.

Tudo isto – magia supersticiosa ou ateísmo negativo (a escolha é de vocês) é inevitável, se o poder de Deus não for compreendido como poder de amor. O cristão crê na onipotência do amor. A fé é um ato íntimo de sua liberdade, que o compromete até o mais profundo de si e o põe em movimento rumo a um Amor que só sabe amar. O cristão não diz que crê em Deus todo-poderoso; ele diz crer em Deus Pai todo-poderoso. O que clama, o que canta é o poder de uma paternidade.

A estrutura do Credo é trinitária. Nem eu nem os cristãos cremos que Deus é um eterno Narciso, a contemplar a si mesmo, a admirar-se, a consumir-se a si mesmo, a absorver-se, a encarnar-se. Crer num tal Deus seria manifesto absurdo. Quando muito, eu poderia pensar que tal Deus narcísico existe. Mesmo assim... crer nele é impossível.

Ser a preposição “em” é essencial ao ato de fé, Aquele em quem eu creio só pode ser o Pai. E se o nomeio Pai, isto exige que, no mesmo impulso de pensamento e de amor, eu nomeie também o Filho e o Espírito. Dizer que Deus é amor, e dizer que Ele é Trindade é exatamente a mesma coisa.

14-07-10

(Extraído de "Crer para viver" - Edições Loyola - páginas 143-147)

sábado, 17 de julho de 2010

Meus dias se vão

por Gentil Pereira

Meus dias se vão rolando por entre os dedos como areia na ampulheta...
Mostra-se no meu rosto o descaso dos anos. Nos meus cabelos já branqueando-se,
vê-se o chegar da aurora e nada mais é tão importante nestes dias como o degustar de uma maçã.

Meus olhos se esforçam para enxergar a beleza do amanhecer e minhas pernas fraquejam em uma pequena caminhada até os braços de minha amada.

Meus sonhos se desvanecem no infinito ao longe. No entanto...

Quero ao menos no fim da jornada, saber que tudo que plantei vingou.
Mesmo que eu não colha os frutos, valeu a pena a minha vida dada ao próximo.

Meus dias se vão

Meus dias se vão rolando por entre os dedos como areia na ampulheta...
E mostra-se no meu rosto o descaso dos anos. Nos meus cabelos já branqueando-se
vê-se o chegar da aurora e nada mais é tão importante nestes dias como o degustar de uma maçã.

Meus olhos se esforçam para enxergar a beleza do amanhecer e minhas pernas fraquejam em uma pequena caminhada até os braços de minha amada.

Meus sonhos se desvaneceram

sábado, 10 de julho de 2010

Quando o ateísmo azeda a alma

por Gentil Pereira

Não era para acontecer; nem o ateísmo nem o azedume. Mas já que o ateísmo acontece em alguns seres humanos, só posso dar um conselho. CUIDADO !

O azedume da alma pode acontecer em qualquer um, seja ele cristão ou não.
Seja ateu ou Teísta o azedume acontece. Todo ser humano está sucinto a esse.

No entanto em alguns ateus parece que acontece com mais força, de forma que ele, o ateu, se torna amargo com a vida e com os problemas sociais.
A vida parece que tem sabor apimentado para esses.

O ateu quando se torna azedo, o azedume o cega e mortifica o seu espírito. Quem poderá salvar o ateu azedo, se ele se acha tão certo que não ouve ninguém...

Quando o ateísmo azeda a alma.

Não era para acontecer; nem o ateísmo nem o azedume.. Mas já que aconteceu o ateísmo em alguns, só se pode dar um conselho. CUIDADO!

O azedume da alma pode vir sobre qualquer um, indistintamente da religião ou credo que professa, a qualquer tempo das vida. O azedume vem sobre ateus ou teístas. Todo ser humano está sucinto a esse acontecimento.

No entanto em alguns ateus parece-me que o azedamento da alma é mais forte, de forma que se tornam amargos com a vida e os acontecimentos sociais. A vida para esses é mais apimentada.

O ateu quando se torna azedo, o azedume o cega e mortifica seu espirito.
Quem haverá d slvar o ateu do seu azedume se ele se acha tão certo que não ouve ninguém.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Eu desisto.

por Gentil Pereira

Eu desisto.
Foram tantas e tantas derrotas que o mais certo é desistir. O futuro não me é promissor e não vejo nada a frente que me faça ir adiante. Tudo que vejo são neblinas e escuridão.

Eu desisto.
Meus sonhos se desvaneceram tanto em mim que o mais óbvio é desistir e esquecer os sonhos, voltar para casa e chorar amargamente aquilo que parecia ser o certo.

Eu desisto.
Como continuar, sabendo que não vai dar certo? Como caminhar se as pernas fraquejam? Como continuar sonhando se o sonho se acabou?

Eu desisto.
Ao dizer isso, tantas coisas passam por minha cabeça que não me amedronto ao dizer. Quantas vezes já desisti, parei, recuei, tomei fôlego e corri para o pulo cego ao mundo de perspectivas.

Eu desisto.
Só quem ousa dizer isso sabe como dói a desistência. E eu todos os dias desisto de caminhar. Ao olhar para traz nessa minha desistência vejo muitos que confiam em mim e então ergo minha cabeça e continuo a lutar.

Eu desito.
No entanto mesmo que ninguém confie em mim e na minha desistência, mostrarei que eu sou digno. O covarde e derrotado desiste e senta. Mas o corajoso e vitorioso até desiste, mas reflete a sua desistência e continua.

Continuo então. Só por hoje. E não desisto do amanhã.