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sábado, 31 de dezembro de 2011

O Natal, o que é isso?

Muito se tem falado contra o Natal. Os principais argumentos são origens pagãs ou católicas, a influência mercadológica nos dias de hoje e uma suposta violação do princípio regulador do culto. Apesar de haverem pontos válidos, no VE não cremos que haja qualquer impedimento bíblico para os cristãos comemorarem o nascimento de Cristo – atenção, comemorar o nascimento de Cristo – em uma data qualquer (ou no dia 25 de Dezembro). Iremos abaixo apresentar resumidamente alguns argumentos e referências sobre o assunto.
Em 2010 postamos um texto de John Piper onde ele trata sobre a relevância da origem pagã do Natal. John MacArthur respondendo a pergunta “os cristãos devem celebrar o natal?” argumenta:

As Escrituras não ordenam especificamente que os crentes celebrem o Natal — não há “Dias Sagrados” prescritos que a igreja deva celebrar. De fato, o Natal não era observado como uma festividade até muito após o período bíblico. Não foi antes de meados do século V que o Natal recebeu algum reconhecimento oficial.
Nós cremos que o celebrar o Natal não é uma questão de certo ou errado, visto que Romanos 14:5-6 nos fornece a liberdade para decidir se observaremos ou não dias especiais:
Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente. Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. E quem come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus (Romanos 14: 5-6).
De acordo com esses versos, um cristão pode, legitimamente, separar qualquer dia — incluindo o Natal — como um dia para o Senhor. Cremos que o Natal proporciona aos crentes uma grande oportunidade para exaltar Jesus Cristo.


Mark Driscoll diz que quando se trata de questões culturais os cristãos têm três opções: Rejeitar, Receber ou Redimir.

Receber – Há coisas na cultura que fazem parte da graça comum de Deus a todas as pessoas, as quais um cristão pode simplesmente receber. É por isso que, por exemplo, estou digitando em um Mac e vou postar neste blog na internet sem ter que procurar um computador ou um formato de comunicação expressamente cristãos.
Rejeitar – Há coisas na cultura que são pecaminosas e não benéficas. Um exemplo é a pornografia, que não tem valor redentor e deve ser rejeitada por um cristão.
Resgatar – Há coisas na cultura que não são ruins em si mesmas, mas podem ser usadas de uma forma pecaminosa e, portanto, precisam ser resgatadas pelo povo de Deus. Um exemplo que teve grande repercussão na mídia é o prazer sexual. Deus fez nossos corpos para, entre outros fins, o prazer sexual. E, embora muitos tenham pecado sexualmente, como cristãos, devemos resgatar este grande dom e todas as suas alegrias, no contexto do casamento.


Dentro dessa perspectiva, há aqueles que rejeitam o Natal (e não há problema nenhum, desde que se atentem as repreensões de Paulo em Romanos 14). Cremos, contudo, que temos a oportunidade de resgatar esta festividade, usando-a para os seguintes fins:

Primeiro, a temporada de Natal nos lembra das grandes verdades da Encarnação. Recordar as verdades importantes sobre Cristo e o evangelho é um tema prevalecente no Novo Testamento (1 Coríntios 11:25; 2 Pedro 1:12-15; 2 Tessalonicenses 2:5). A verdade necessita de repetição, pois nós facilmente a esquecemos. Assim, devemos celebrar o Natal para recordar o nascimento de Cristo e nos maravilhar ante o mistério da Encarnação.
O Natal também pode ser um tempo para adoração reverente. Os pastores glorificaram e louvaram a Deus pelo nascimento de Jesus, o Messias. Eles se regozijaram quando os anjos proclamaram que em Belém havia nascido um Salvador, Cristo o Senhor (Lucas 2:11). O bebê deitado na manjedoura naquele dia é nosso Senhor, o “Senhor dos senhores e Rei dos reis” (Mateus 1:21; Apocalipse 17:14).
Finalmente, as pessoas tendem a serem mais abertas ao evangelho durante as festividades de Natal. Devemos aproveitar desta abertura para testemunhar a eles da graça salvadora de Deus, através de Jesus Cristo. O Natal é principalmente sobre o Messias prometido, que veio para salvar Seu povo dos seus pecados (Mateus 1:21). A festividade nos fornece uma maravilhosa oportunidade para compartilhar esta verdade.
Embora nossa sociedade tenha deturpado a mensagem do Natal através do consumismo, dos mitos e das tradições vazias, não devemos deixar que estas coisas nos atrapalhem de apreciar o real significado do Natal. Aproveitemo-nos desta oportunidade para lembrar dEle, adorá-Lo e fielmente testemunhar dEle.


E que Deus nos Ajude!

Fonte: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2011/12/redimindo-o-natal/

No Natal, Igreja Renascer sorteará apartamento de luxo no valor de R$ 400 mil com carro na garagem

A igreja Renascer em Cristo está promovendo um sorteio de um apartamento de luxo, totalmente mobiliado e com carro na garagem. O concurso natalino está sendo usado para arrecadar verbas.

Um pastor da Igreja que não se identificou afirmou que a igreja precisa inovar para conseguir maiores arrecadações. "Sabe, é como se fosse uma indústria, você tem que jogar suas fichas em um novo produto para tentar alavancar suas finanças. Ou você tenta algo novo, vendê-la para o maior número de pessoas e cobrir seus gastos e tentar lucrar, ou então, ficaremos na velha mania de pedir dez por cento. O apóstolo é um gênio nessa área", afirmou o pastor ao Folha Renascer.

Membros da igreja não sabem explicar a origem do apartamento de luxo, que possui três dormitórios com uma suíte, closet, dormitório para empregada, sacada aberta, duas vagas desmarcadas na garagem e aquecimento central a gás. O imóvel está avaliado em R$ 400 mil, sem levar em conta o valor do carro.

O sorteio será realizado pela loteria federal no dia 24 de dezembro, e caso o sorteio não contemple um ganhador, o prêmio ficará para a Renascer.

Fonte: Gospel+

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O verossímil e o inverossímil

Verossímil significa semelhante à verdade. E o seu contrário significa semelhante ao falso.
Uma narrativa pode parecer verdadeira(verossímil) e ser verdadeira ou falsa.
Ou pode parecer falsa(inverossímil) e ser verdadeira ou falsa.

O interesse sobre o assunto é maior quando temos as seguintes duas combinações:
1-Narrativa verossímil e falsa
2-Narrativa inverossímil e verdadeira

Os mentirosos utilizam a combinação 1 para enganar. Tanto mais bem sucedidos quanto melhor usarem as técnicas de verossimilhança.

Outras pessoas, comprometidas com a verdade, já passaram por apuros ao narrar tão estranhos e bizarros fatos que, de tão fantásticos, não foram acreditados. Apesar de realmente terem ocorrido. Esse é um exemplo da combinação 2.

Outros nomes para narrativas verossímeis: história que convence, história coerente.
Outros nomes para narrativas inverossímeis: história para boi dormir, história sem pé nem cabeça.

O verossímil e o inverossímil

Verossímil significa semelhante à verdade. E o seu contrário significa semelhante ao falso.
Uma narrativa pode parecer verdadeira(verossímil) e ser verdadeira ou falsa.
Ou pode parecer falsa(inverossímil) e ser verdadeira ou falsa.

O interesse sobre o assunto é maior quando temos as seguintes duas combinações:
1-Narrativa verossímil e falsa
2-Narrativa inverossímil e verdadeira

Os mentirosos utilizam a combinação 1 para enganar. Tanto mais bem sucedidos quanto melhor usarem as técnicas de verossimilhança.

Outras pessoas, comprometidas com a verdade, já passaram por apuros ao narrar tão estranhos e bizarros fatos que, de tão fantásticos, não foram acreditados. Apesar de realmente terem ocorrido. Esse é um exemplo da combinação 2.

Outros nomes para narrativas verossímeis: história que convence, história coerente.
Outros nomes para narrativas inverossímeis: história para boi dormir, história sem pé nem cabeça.

As operações do espírito humano a serviço do conhecimento racional

O espírito humano, para adquirir conhecimento, utiliza a razão desse modo: ele realiza uma seqüência temporal de três operações: a simples apreensão, o juízo e o raciocínio.

A primeira operação.
Quando nosso espírito faz ato de simples apreensão, ele se contenta em apreender uma coisa sem nada afirmar ou negar. Esse ato não supõe nenhuma outra operação intelectual antes dele. Apenas as operações dos sentidos(visão, audição, tato, paladar, olfato e o sexto sentido) podem ser anteriores à simples apreensão.

A segunda operação. Após o ato de apreender, o nosso espírito estará apto a julgar(afirmar ou negar, juntar ou separar). Pelo juízo, o espírito declara-se de posse da verdade sobre este ou aquele ponto.

A terceira operação. O raciocínio é a operação mais complexa do nosso espírito. O raciocínio nos leva das coisas que conhecemos para as coisas que ainda não descobrimos ou demonstramos. O raciocínio calcula juízos previamente concebidos com o objetivo de concluir.

Exemplos:
Simples apreensão: "homem", "mortal", "Sócrates".

Juízo: "Todo homem é mortal", "Sócrates é homem".

Raciocínio: Calcula os juízos e conclui: "Logo, Sócrates é mortal".

Post Scriptum:
O sexto sentido indica a posição do corpo em relação ao campo gravitacional. As "pedrinhas" do laririnto rolam sempre para a posição de menor energia potencial e, assim, excitam terminações nervosas dentro do canal. Só quem tem labirintite sabe como faz falta ter um sexto sentido sadio.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Abolindo o uso da aliança. quem dera.

O anel de noivado usa-se no dedo anelar da mão esquerda. Desde os egípcios que o anel de noivado é usado neste dedo: eles acreditavam que nele existia um vaso sanguíneo com a ligação mais direta ao coração. Se fosse para abolir todas as ações pagãs essa(a aliança)seria a primeira delas.

Tanto o noivo como a noiva, devem sair de casa com o pé direito.

Na véspera do casamento, os noivos não devem dormir sob o mesmo tecto. Dá azar. Para quem já vive junto antes do grande dia, fica complicado! Tradição a quanto obrigas!
Antes de sair para a cerimónia a noiva deve dar o último ponto no vestido.

O casamento- a cerimonia- a festa:
Se actualmente os pais dizem que os seus “filhos se casam” nem sempre foi assim.
Antigamente, no período do reino do sistema patriarcal “os pais casavam os filhos”, e davam-lhes casa, propriamente dito, cedendo á nova família uma parte de suas propriedades, casa e terras. Daí o “casar”, dar casa.

O casamento deve combater um monstro que tudo devora: o costume"
citação de Honoré de Balzac

Não corra o risco de não se casar!
Não deixe ninguém lhe varrer os pés, pois lhe varreria a sorte.
Não experimente alianças de casamento de outras pessoas. Você não quer viver o casamento dos outros, quer o seu!
Não se sente ao canto da mesa. Você não quer ficar “ao canto”.

No decorrer do seu namoro, o par de namorados não devem ser padrinhos de casamento de outros.

Vamos abolir o uso do anel de aliança então. Deixemos de ser religiosos...

domingo, 18 de dezembro de 2011

ESTÉTICA de Mário Quintana.

Mário Quintana assim encontra o Belo:

“Nada, no mundo, é, por si mesmo, feio.
Inda a mais vil mulher, inda o mais triste poema,
Palpita sempre neles o divino anseio
Da Beleza suprema...”

Estética é uma palavra grega que significa percepção ou sensação. Trata-se de ciência, tornada autônoma da Filosofia desde 1750. Ela estuda o Belo e as Artes.
O poeta Antônio Gedeão se pergunta por que as coisas belas deixam cicatrizes na memoria dos homens e por que motivo são belas? E para quê?

Já a matemática portuguesa Natália Bebiano diz que há humanos que consideram a matemática bela e que Einstein usava a beleza como critério de verdade de suas teorias.
E Poincaré assim disse: " O cientista não estuda a natureza porque tal é útil. Estuda-a porque tem prazer nisso; e tem prazer nisso porque ela é bela. Se a natureza não fosse bela, não valeria a pena o conhecimento, nem a vida valeria a pena ser vivida..."

Novamente Natália Bebiano: " A arte existe, não para ser útil, mas para a honra do espírito humano. Para nos reconciliar com os limites da nossa precariedade: a morte, o mal, a guerra...Até ao impossível."

O autor Sailo Marques espera ter despertado o interesse do leitor sobre o tema estética.

O axioma e o dogma

Natália Bebiano é uma autora excepcional. Ela escreveu um livro que abordava vários temas, dentre eles um estudo sintético sobre o axioma. Eu o li há dois anos e verdadeiramente tomei um banho de luz.
Comecemos o assunto por uma lavra aristotélica:
'" Nem tudo pode ser provado, já que, de outra maneira, a cadeia de provas seria interminável. Como temos de começar nalgum sítio, começamos com coisas que admitimos, mas que são indemonstráveis."
Considero essa citação digna de ser dita às crianças. Elas costumeiramente encadeiam aos adultos questionamentos recheados de porquês.
Outro momento adequado para invocar essa lavra ocorre quando alunos intrigados pressionam seus mestres com perguntas, que exigem, como resposta, a exibição de causas primeiras.
Mais luz com Natália:
"Axioma significa originalmente dignidade. Atualmente, também significa o que é digno de ser estimado, acreditado ou valorado. Em outras palavras: Axioma é um ponto de partida que, por sua dignidade, deve considerar-se verdadeiro. Uma vez enunciado e entendido, detém em si um imperativo que obriga ao seu assentimento."
Assim, posso inferir que cada ciência tem seu conjunto de axiomas ou "pontos de partida" indemonstráveis.
Porém e contra a indemonstrabilidade, há estudiosos de critérios de verdade que se recusam a predicar os axiomas como verdadeiros. Eles entendem que um sistema lógico-dedutivo pode ser comparado a um jogo em que os axiomas são somente as regras. E, pelo critério da navalha de Ockham, esses estudiosos tendem a estar certos!
E o dogma?
Segundo o Wikipédia:
"Um dogma, no campo filosófico, é uma crença/doutrina imposta, que não admite contestação. No campo religioso é uma verdade divina, revelada e acatada pelos fiéis. No catolicismo os dogmas surgem das Escrituras e da autoridade da Igreja Católica"
Corolário: ciência e fé são fundamentadas em princípios indemonstráveis.
Exemplos de axioma/dogma/regra de jogo:
1-Não matarás
2-Deus criou todas as coisas
Essas duas regras foram aplicadas em 1376 pelo dominicano Nicolau Eymerich em seu "Manual do Inquisidor":
Caso 1:Uma pessoa é declarada herege porque ofendeu a Deus. Logo ela será queimada pois o que a mata é o fogo e não um cristão.
Caso 2:Uma pessoa zombou do Senhor, debochou do Seu amor e rendeu homenagens ao Danado. Logo, há razões suficientes para que essa pessoa e seus herdeiros não usufruam mais das criações divinas. Nada mais reto do que confiscar/expropriar seus bens em favor do Estado ou da Igreja.

A razão e o argumento irresistível

A ele, ninguém poderá recusar a própria adesão.

"Pois diante do fundamento irresistível, a mente se dobra necessariamente, tal como o faz a vontade diante do poder irresistível. O fundamento último não pode mais ser questionado, assim como o poder último deve ser obedecido sem questionamentos. Quem resiste ao primeiro se põe fora da comunidade das pessoas racionais, assim como quem se rebela contra o segundo se põe fora da comunidade das pessoas justas ou boas."
Norberto Bobbio
Pois bem, Bobbio foi um dos mais famosos humanistas de nosso tempo. E ao aplicar a razão humana a temas sociais, ele encontrou o conforto da coerência porque existe o pacto entre os humanos de que não pode haver a quebra das regras lógicas. Nessa esteira, posso dizer que sempre derrotamos teses antagônicas quando exibimos a corrupção de alguma regra lógica.
A razão humana, desenvolvida ao longo das sucessivas gerações de hominídeos e assemelhados, funciona como um software que roda em nosso encéfalo.
Há várias regras lógicas como o famoso princípio da não contradição: é impossível que algo seja e não seja ao mesmo tempo.
Mas, quando aplicamos a razão humana a fenômenos naturais, precisamos ser mais cautelosos. A física quântica, por exemplo, fere mortalmente as regras lógicas humanas. Por exemplo, a luz pode ser matéria e energia simultaneamente.
Até os fenômenos de transporte de energia, como as ondas de telecomunicações, estão além da nossa natural compreensão.
Pois é. A Realidade debocha da lógica humana.
Immanoel Kant escreveu um livro chamado Crítica da Razão Pura, em que afirma ser impossível para a mente humana apreender toda a Realidade com o intuito de descobrir a razão de ser, as causas primeiras das coisas. Se esse juízo for verdadeiro, a Metafísica desce à cova.
E para piorar a situação da Metafísica, os psicólogos evolucionistas afirmam que nosso raciocínio foi desenvolvido para otimizar a busca do prazer (comida, sexo) e a fuga da dor. Afirmam ainda que fomos desenhados apenas para sobreviver nas savanas africanas. E que não fomos desenhados para responder a todos os questionamentos que nosso encéfalo elabora.
O advento da razão humana nos trouxe méritos (domínio de parte do ecossistema) e deméritos(consciência de não saber o que vai acontecer daqui a pouco e o estresse causado pela não explicação razoável da Realidade apreendida).
Contemplemos agora os questionamentos de um ser menos racional do que nós: Um cão parece pouco se importar com o porvir e a sua Realidade parece não o importunar tanto. Pena que ele pouco domine os recursos materiais e imateriais em seu entorno!
Nota de rodapé:
1. Segundo Carlos Fontes, Metafíca é o termo filosófico que se aplica a um saber que procura penetrar no que está "além" ou "por detrás" do que nos é dado pela experiência imediata.

O demiurgo platônico

Segundo Platão, no princípio do Universo havia a matéria caótica e disforme. Havia também as idéias, que são perfeitas. Havia o espaço e havia o Demiurgo( Deus).
O Demiurgo, entristecido com a desordem, resolve copiar as idéias na matéria. Desse modo, Ele gera os objetos que formam a nossa Realidade.
Assim e para sempre, os objetos imperfeitos(constiuídos da matéria e de cópias das idéias) ficam separados das perfeitas idéias.
Podemos inferir, desse modelo platônico, que as cópias das perfeitas idéias estão incrustadas em nós. Com o tempo, nós nos lembramos das idéias! E a descoberta de algo novo é apenas o relembrar do que já se sabia a priori.
Esse é o momento de pedir ao leitor que se lembre, não das perfeitas idéias, mas das pessoas de sua rede social que são demiurgas platônicas.
Melhor esclarecendo...O termo " demiurgo platônico", atualmente, possui também um significado pejorativo. Ele designa as pessoas que têm a disposição de parecer sempre certas, assenhoradas da Verdade. Pessoas que tudo sabem e que a tudo explicam. Além disso, quando confrontadas com seus erros, fazem cara de paisagem.

fábula do escorpião e do sapo

Segundo o Wikipédia,
"A fábula é uma narrativa alegórica cujos personagens são geralmente animais e cujo desenlace reflete uma lição moral. A temática é variada e contempla tópicos como a vitória da fraqueza sobre a força, da bondade sobre a astúcia e a derrota de presunçosos."
Passemos à narrativa:
Era uma vez um escorpião desejoso de praticar o bem. Como não era bem visto pela comunidade local, resolveu ir viver do outro lado do rio. Lá, poderia exercitar seu altrísmo sem desconfianças.
Mas ele não sabia nadar e precisava atravessar de uma margem para a outra. E sua espécie ainda não havia acumulado o conhecimento náutico suficiente para construir um barco viável para fazer a travessia.
Então resolve pedir carona nas costas de um sapo. Vai lá conversar com ele para expor seu pleito.
O sapo o ouve atentamente. Pensa que o escorpião o está confundindo com um burro e declara:
- Senhor escorpião, não posso dar-lhe carona em minhas costas porque durante a travessia o senhor vai me ferroar.
O escorpião, leitor assíduo de Aristóteles e de São Tomás de Aquino, replica imediatamente:
- Senhor sapo, eu jamais o ferroaria na travessia, pois ao fazê-lo, o senhor afundaria e eu morreria afogado.
Realmente, sapo não é burro mas é batráquio.
Pois não é que o sapo acatou o arrazoado do escorpião, reviu sua opinião e resolveu dar a carona!
Porém, em dado momento da travessia, o sapo sentir penetrar profundamente o agulhão em sua carne sapal.
E, já se debatendo, ainda teve tempo de perplexamente perguntar ao escorpião:
- Mas por quê?
E, antes da submersão, ouviu a seguinte resposta escorpiônica:
- É algo acima de mim, fora de meu controle, é de minha natureza!

O livre arbítrio

O livre arbítrio não existe. Trata-se de uma idealização humana para tornar possível o jogo da ética. Aristóteles já dizia que o homem é um animal político porque almeja viver na pólis(cidade). Por outras palavras: o homem é um animal social, é feliz quando está em uma comunidade.

E em comunidade, cada integrante tem seus atos e omissões avaliados pelos demais membros.
Com o tempo, a comunidade estabelece valores para as ações e omissões de seus membros.
E, para que a comunidade julgue determinado membro, ela supõe que ele teve liberdade de escolha entre o valor "bem" e o valor "mal".

O raciocínio condenatório seria: Ele fez isso porque quis, logo deve receber tal reprimenda.
As punições são necessárias para a saúde da comunidade. Porém a justificativa para a punição é falsa.

A nossa vontade e a nossa determinação são o fruto de uma configuração neuronal e química instantânea. Por isso, nem somos capazes de saber o que estaremos pensando daqui a instantes.
Felizes são os indivíduos que apresentam configurações parecidas. São chamados de normais, pois agem conforme valores sociais médios.

Os que agem longe dos valores médios são os anormais.
Exemplo: tempo de depressão pela morte do cônjuge:
3 dias-anormal-longe do valor médio
3 meses-normal-perto do valor médio
3 anos-anormal-longe do valor médio
Falar mais o que? Já que as palavras são caladas... escrevo. A paz

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A Farsa De Che Guevara



Sempre fui curioso com a história de Che Guevara.
Já vi um documentário, um filme e li algumas matérias sobre o guerrilheiro argentino, que até hoje faz sucesso nas camisetas descoladas da juventude ao redor do mundo. Ontem eu li a melhor matéria de todas – que saiu na Veja.
A minha conclusão é que a tatuagem de Maradona não poderia ser mais apropriada: Che Guevara é uma farsa.
Eu já desconfiava que Ernesto “Che” Guevara Lynch de la Serna, foi apenas um assassino covarde, encoberto por um discurso altamente “marqueteiro” de justiça social e revolução feito principalmente por Fidel Castro e pelos comunistas, liderados pela União Soviética.
Na verdade, Che Guevara era um bronco, completamente avesso à vida em liberdade. Era mais do que um totalitarista, Che matou muita gente inocente ajudando a instaurar um regime de terror em Cuba, pilares da ditadura pilotada por Fidel e seu irmão Raul até os dias de hoje.
O chefe das forças revolucionárias de Fidel constantemente botava em risco a vida de seus comandados e tinha o dedo pesado na hora de ordenar operações de torturas e fuzilamentos em massa. Foram milhares de pessoas mortas por suas ordens, ou mesmo pelo seu calibre 45, sempre presente em sua cintura.
O mais curioso nessa história toda é o gigantesco contra-senso que aparece nas versões mais fantasiosas de sua biografia, colocando-o como um guerrilheiro pela democracia esquerdista, contrário à ditadura.
Nesse aspecto, Che Guevara até pode aproximar-se de líderes que provaram sua força através de ações de extermínio, como Pinochet, Mao Tse Tung, Stalin, Mussolini, Franco, Hitler e o próprio Fidel Castro. A diferença era a sua enorme limitação enquanto pensador, ou mesmo como estrategista de uma determinada causa. Che era apenas um comandante sanguinário, arrogante e tosco toda vida.
Todos esses líderes tiveram seus nomes imortalizados e inacreditavelmente Che Guevara está entre eles, sem ter conseguido vencer uma causa sequer. Sua colaboração ao mundo fica apenas em uma imagem feita pelo fotógrafo Alberto Korda em 1960 e uma frase que não é sua: “Há que endurecer-se sem jamais perder-se a ternura”.

Há exatos 40 anos Che Guevara morreu na selva boliviana. Suas últimas palavras foram típicas de um derrotado, muito diferente dessa imagem semi-heróica que até hoje é atribuída a si. Não há qualquer dignidade em um comandante que apela e diz para o seu carrasco: “Não disparem. Sou Che. Valho mais vivo do que morto”.
A justiça foi feita, mas lamentavelmente a farsa ao redor do mito continua.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Steve Jobs. Um homen ateu?

Deus das lacunas é uma falácia lógica e uma versão teológica do argumento da ignorância. Caracteriza-se por responder questões ainda sem solução com explicações, muitas vezes, sobrenaturais, que não podem ser averiguadas. Sendo sobrenaturais as respostas para as questões em aberto, provar-se-ia a existência de fatos que não podem ser entendidos pelo homem. Nessa falácia, ignora-se a realidade e apela-se para uma explicação irracional

Origem do termo

O termo deus das lacunas remonta a Henry Drummond, evangelista escocês do século XIX. Ele dizia que os cristãos não podiam apontar à ciência fatos de cujas explicações ainda eram desconhecidas para tentar provar a existência de Deus. Afirmava que as explicações que estavam faltando, as lacunas, preencher-se-iam com Deus. Dizia que Deus era muito mais do que o "ocasional operador de milagres". conhecemos, não no que desconhecemos".

No século 20, Dietrich Bonhoeffer expressa um conceito similar por meio de cartas que escreveu durante a sua prisão por nazistas na Segunda Guerra Mundial, cartas cuja revelação deu-se mais tarde. Bonhoeffer dizia que usar Deus para tapar a nossa incompletude de conhecimento é algo muito errado. Ele resumiu seu pensamento na frase: "vamos encontrar Deus no que nós conhecemos, não no que nós desconhecemos".

O termo ganhou amplitude quando foi usado no livro Ciência e Fé Cristã de 1955 por Charles Coulson, em que dizia que "não há "Deus das lacunas" para assumir esses espaços em que a ciência falha e a razão é que essas lacunas diminuem de tamanho".

O termo foi usado novamente em um livro de 1971 e em um artigo de 1978 por Richard Bube. Ele elaborou o conceito de deus das lacunas de forma mais detalhada. Bube atribuiu as crises modernas da fé religiosa à diminuição do deus das lacunas com o progresso do conhecimento científico. Bube afirmou que A Origem das Espécies de Charles Darwin foi a sentença de morte ao deus das lacunas, eliminando-as quase que por completo.

Uso do deus das lacunas


O termo deus das lacunas é, por vezes, utilizado para descrever a tentativa de fazer explicações religiosas com argumentos que ainda não podem ser testados pela ciência.

Estrutura lógica

Pode ser explicado pela tentativa de explicar deus com argumentos não-válidos para a ciência.

Algo ainda não pode ser explicado.
Existe uma lacuna no conhecimento da ciência
Logo, a explicação deste algo deve ser: uma ação de Deus, ou de um designer inteligente.
Infere-se que a falta de explicação, ou existência de uma lacuna no conhecimento, provaria existência de Deus, ou de um designer inteligente.

Exemplos

Um homem curou-se dum câncer e nenhum exame médico conseguiu explicar como isto aconteceu. Isso deve ter sido um milagre de deus. Sendo assim, deus existe.

Não foi levado em consideração que existem muitas características ainda não descobertas sobre o câncer e tambem sobre o homem que foi curado. O câncer poderia ter sido de uma forma fraca, que foi combatida pelo sistema imunológico, ou o homem pode ter alguma informação genética desconhecida que o torna seu corpo melhor em combater câncer.
Aquelas pessoas foram vítimas de um acidente aéreo, dentre tantas outras pessoas, foram as únicas que sobreviveram. Elas rezaram, por isso deus as salvou.

Pode também ser entendido como apelo à ignorância, porque não se pode saber se as pessoas que morreram, rezaram. Nesse caso, admite-se um milagre que fez com que as pessoas que rezaram sobreviveram. Ora, necessita-se de mais informações sobre esse acidente, como se as pessoas que sobreviveram estavam sentadas próximas à saída de emergência ou se elas conseguiram seguir os procedimentos de segurança de um avião. Mesmo que, ainda assim, a sobrevivência dessas pessoas não fosse explicada, isso não quer dizer que o que tenha acontecido com elas foi um milagre.

Referências.

Veja, Teleological Arguments for God's Existenc na Stanford Encyclopedia of Philosophy [1] (em inglês).
2.↑ Veja, de Thomas Dixon, Science and Religion: A Very Short Introduction p. 45 (em inglês).
3.↑ Henry Drummond. The Ascent of Man. [S.l.: s.n.], 1904. Capítulo: 10,. Página visitada em 17 de junho de 2011.
4.↑ Dietrich Bonhoeffer, letter to Eberhard Bethge, 29 May 1944, pages 310–312, Letters and Papers from Prison edited by Eberhard Bethge, translated by Reginald H. Fuller, Touchstone, ISBN 0684838273, 1997; Translation of Widerstand und Ergebung Munich: Christian Kaiser Verlag, 1970
5.↑ Charles Alfred Coulson (1955) Science and Christian Belief, p 20.
6.↑ Richard Bube. Resposta ao deus das lacunas (em inglês).

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

vaidade da vida

Por gentil pereira

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer;
tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;
tempo de matar e tempo de curar;
... tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir;
tempo de prantear e tempo de saltar; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras;
tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar;
tempo de buscar e tempo de perder;
tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser;
tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer;
tempo de guerra e tempo de paz." (Texto Bíblico)

Quando for o tempo de rir, sorria. Mas sorria muito por que isso é vaidade da vida. Tudo passa. Quando for o tempo de chorar, chore; por saudade ou uma perca, chore. Tu és humano, e a vida é vaidade, passa muito rapido tudo e quando percebemos lá se foi os nossos momentos mais doces e quem nos dá é Deus. Valorizemos o que Deus nos dá.

Que Deus nos Ajude!
Por gentil pereira

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer;
tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou;
tempo de matar e tempo de curar;
... tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir;
tempo de prantear e tempo de saltar; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras;
tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar;
tempo de buscar e tempo de perder;
tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser;
tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer;
tempo de guerra e tempo de paz." (Texto Bíblico)

Quando for o tempo de rir, sorria. Mas sorria muito por que isso é vaidade da vida, passa. Quando for o tempo de chorar, chore; por saudade por ou uma perca, chore. Tu és humano, e a vida é vaidade, passa muito rapido tudo e quando percebemos lá se foi os nossos momentos mais doces, e quem nos dá é Deus. Valorizemos então o que Deus nos dá.

E que Deus nos Ajude !

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Depois de limpar a alma, ex-skinhead quer limpar o corpo

Por gentil pereira


Arrependido, depois de apagar suas tatuagens, skinhead só quer servir a Deus

Bryon Widner é um skinhead arrependido de seus dias de ódio e violência. Há mais de quatro anos ele luta para apagar seu passado e se livrar das tatuagens racista que cobriam o seu rosto e parte do corpo.

Ele foi um dos fundadores da gangue de skinheads Vinlanders e casou com uma mulher que pertencia ao grupo neonazista Aliança Nacional. O casal teve um filho e ele adotou os filhos que ela teve em outro relacionamento.

No entanto, mesmo decididos a mudar de vida, o passado estava sempre presente em símbolos tatuados no corpo e no rosto: uma navalha encharcada de sangue, suásticas, as palavra “ódio” nos dedos da mão. Em todo lugar que ia, as pessoas fugiam de Widner. Era difícil procurar emprego, frequentar lojas e restaurantes. As pessoas viam nele um bandido ameaçador, não um amoroso pai de família.

O casal decidiu que precisavam remover com segurança as tatuagens faciais. Mas esse tipo de operação custa muito caro e poucos médicos desejam realizar uma cirurgia tão complicada, uma vez que podia danificar os olhos.

Widner decidiu procurar na internet por receitas caseiras, como ácidos dérmicos e outras soluções. Ele chegou ao ponto onde diz que estava “totalmente preparado para enfiar o rosto no ácido”.

A esposa Julie fez algo que antes teria sido inimaginável, procurou um homem negro, a quem os supremacistas brancos consideram seu inimigo mortal.

Daryle Lamont Jenkins, 43 anos, preside um grupo que luta contra o racismo na Filadélfia. O ativista vive uma batalha constante contra os skinheads, postando seus nomes e endereços em sites, alertando as pessoas para seus comícios e organizando protestos contra os que apregoam o ódio.

Jenkins os recebeu e sugeriu que procurassem TJ Leyden, um famoso ex- skinhead neonazista que deixou o movimento em 1996, e desde então promove a tolerância.

Mais do que ninguém, Leyden entendia a situação que Widner estava passando. Ele os aconselhou a mudar de cidade, afastar-se dos antigos companheiros e que procurasse o Southern Poverty Law Center, uma organização de direitos civis sem fins lucrativos.

O SPLC recebe regularmente pessoas que estão tentando deixar os grupos radicais. Alguns têm crises de consciência, mas acabam voltando para o grupo depois que a crise passa. “Muito raramente vemos um skinhead racista se regenerar”, diz Joseph Roy, presidente do SPLC. Ele lembra que, durante anos, Widner era conhecido como o “pit bull dos skinheads. Ninguém era mais agressivo, mais confrontador, mais abusado”.

Depois de várias semanas de conversas com Bryon e Julie, ele se convenceu que algo havia mudado na vida deste casal. Eles demonstravam uma sinceridade, uma determinação grande em deixar o passado para trás e alcançar algum tipo de redenção.

Widner compartilhou todas as informações que tinha sobre a estrutura de grupos skinheads, as diferentes formas de atuarem e a hierarquia interna. Ele inclusive concordou em falar na conferência anual do SPLC, para espanto de muitos. Em troca, Roy prometeu pedir que sua organização fizesse algo inédito até então: buscar um doador para pagar a remoção das tatuagens de Widner.

Mas as coisas foram ficando mais difícil para o casal. Além de Widner não conseguir um emprego fixo, eles começaram a ser perseguidos e ameaçados pelos ex-companheiros. Telefonemas no meio da noite com mensagens ameaçadoras diziam: “Você vai morrer.” Diversas vezes tiveram de fugir de casa ao serem avisados por vizinhos que um grupo de skinheads estava na redondeza.

Traduzido e Adaptado por Gospel Prime de Daily Mail e News Er

Um vazio existente em sí

Por gentil pereira




Cada um busca preencher um vazio existente em sí de qualquer maneira. O ser humano preenche esse vazio com tudo que existe... religião, dinheiro, sexo, drogas, crenças diversas e também inversas.

Mas esse vazio que existe no ser humano é imposto pela própria sociedade que comercializa utopicamente a felicidade. Tudo é vendável com a ilusão de preencher um vazio interior.

É imposto a crença de que você só é feliz se tiver ou participar de algo dentro do arraial humano. Todo mundo sabe disso. A beleza e o sexo são efemeros. Diz a propaganda capitalista: " só será feliz se tiver tudo que desejar... "

Sendo assim temos pessoas dia a dia mais depressivas e estressadas, tomando calmantes e senão, se drogando pelos cantos de apartamentos minúsculos comprados a muito custo com a idéia de que assim seriam felizes.

Há alguns ainda que trocam de religião, deixam de ser ateus ou se tornam ateus em busca da felicidade que não existe. Ela não está em bens, em coisas aparentes ou mesmo nos outros. Se buscarmos a felicidade nos outros também nos daremos mal.

Ao acreditarmos que temos um vazio somos sucumbidos a busca. Mas se acreditarmos que a felicidade está dentro de nós e nós mesmos nos bastarmos então se fará em nós um rio de águas vivas que saltará para a vida eterna.

Que Deus nos Ajude !

O CÉTICO E O LÚCIDO ...



No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês. O primeiro pergunta ao outro:
- Você acredita na vida após o nascimento?
- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída – o cordão umbilical é muito curto.
- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita mesmo nessa coisa de mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.
- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.
- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente, como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela…

PENSE NISSO...

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ateísmo cafona




“Poucos ateus não são descendentes de uma criança infeliz e revoltada [...]. A prova disso é que ateus gostam de falar mal da igreja (nunca superaram aquela freira azeda), de Deus (esse malvado que não me fez mais forte), ou o pai judeu (que me obrigou a só namorar judias). Ou acham que, se formos todos ateus, o mundo será melhor. Se você é assim e tem orgulho de ser ateu, você é um rancoroso [olha aí, Dawkins!]. Quando se deixa de acreditar em Deus, passa-se a acreditar em qualquer besteira (Chesterton): na Natureza, na História, na Ciência, na Dinamarca, em Si mesmo. Essa última crença, eu acho, é a pior de todas. Coisa de gente cafona.”

(Luiz Felipe Pondé, Folha de S. Paulo, 14 de dezembro de 2009)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

a Bíblia, a Verdade e a Existência de Deus




Perguntou Pilatos: - O que é a verdade?

Interessante como muitos de nós lemos a Bíblia como um livro de comprovações da existência de Deus.
Neste critério de leitura, quando se quer provar tal coisa, apresentam-se os textos passíveis de confirmação pelo saber humano, tais como o peso do ar no livro de Jó ou a redondeza da Terra em Isaías, além de outros.

Por outro lado, nada se fala sobre os outros inúmeros textos que além de não se poder comprová-los, ainda nos fazem corar de vergonha, pois chegam a ser contraditórios ao saber humano.
Nesta situação é comum tentar desqualificar a ciência, quando não os cientistas, enfatizando suas contradições.

Mas algumas vezes, se esboça a tentativa de um mínimo diálogo entre ciência e religião torcendo o texto bíblico. A partir de uma falácia de que os erros são “aparentes contradições”, se dá ao texto impossível de comprovação o crédito de linguagem simbólica, ou o status de mistério. Quer dizer, em função dos poucos comprovados, exige-se acreditar que os não comprovados também sejam factuais.
Os que assim defendem a Bíblia, não permitem que a ciência faça uso desta mesma regra.

Uma fé que para prevalecer precisa demonizar os opositores, algo muito comum no fanatismo religioso.
Partindo do pressuposto de que os textos bíblicos não podem ter erros, uma das maneiras utilizadas para solucionar o problema é usar o percentual comprovável para validar o todo.
Isto é, temos uma leitura de fé conveniente, não necessariamente lúcida.

Passemos ao texto bíblico:

Logo nas primeiras páginas da Bíblia encontramos uma cobra falante.
Se este texto não estivesse em um Livro Sagrado, seria tomado por fábula pelo simples fato de animais não falarem, nunca se viu tal coisa, não é possível se verificar e trata-se de algo improvável para não dizer impossível.
Mas ao reivindicar o livro como verdadeiro pelo critério do cientificismo empírico, torna-se necessário afirmar em nome deste tipo de fé, que em idos tempos o mundo já foi assim: cobras falavam e possuíam pés sobre os quais andavam.
Isto é tomado por história verídica em função desta lógica e ainda se usa detalhes factíveis como os rios Tigres e Eufrates para afirmar a veracidade.
Aos que assim lêem, restam duas alternativas: credulidade infantil ou fanatismo.

Cobras precisam falar para que a Bíblia seja verdadeira?

Os profetas bíblicos por diversas vezes foram incumbidos de transmitirem a mensagem de Deus, através de histórias inexistentes ou fábulas. Jotão filho de Gideão, profetizando contra Abimeleque conta a fábula de uma reunião das árvores para eleger quem governaria a floresta, e desta forma transmite sua mensagem.
Há outros exemplos como o Leão de Judá ou o Cordeiro que foi morto. Nenhum lugar registra que se trata de uma figura de linguagem, mas não questionamos isto.
Os querubins relatados por Ezequiel com corpo de gente e cabeça de animal, fora do texto bíblico são figuras mitológicas.
Têm-se medo de fazer tal afirmação, mas como para a interpretação do texto não se toma estes seres como literais, são seres mitológicos, servem apenas como símbolos da fé.

A Bíblia é um documento histórico legítimo, independente de seus registros serem factuais e isto por si só já a torna verdadeira.

Façamos um paralelo com a Ilíada de Homero.
A referência a situações específicas não torna o relato factual, mas por outro lado, a criatividade e inventividade sobre as sagas dos deuses, não invalidam o relato como um documento histórico, ou verdadeiro - legítimo.
Isto ajuda a demonstrar que algo pode ser legítimo, sem ser um fato verídico.
Quer dizer que um texto não pode ser validado ou invalidado, pelo critério de seu relato ser ou não verificável. Pode se tratar de uma ilustração, metáfora, epopéia, lenda, fábula ou parábola cujo principal objetivo é transmitir uma mensagem verdadeira e não registrar fatos verdadeiros.

Outra questão: É possível falar a um intelectual de nosso mundo científico que a Bíblia é verdadeira, afirmando-se categoricamente que cobras falavam, ou que pelo menos uma falou porque Deus quis?
Lógico que não! Uma das coisas importantes na fé cristã é não roubar a razão. Servir a Deus é racional.

Mas se admitirmos que cobras não falam e que o objetivo principal do texto não é provar este tipo de coisa, mas transmitir uma verdade de fé - a mensagem de Deus - a verdade transmitida pelo texto será comunicada com muito mais valor e credibilidade.
Aliás, o Apocalipse admite que a serpente do Gênesis, não era uma serpente, mas símbolo de Satanás que João simboliza como o Grande Dragão (Ap 12:9). Vale lembrar que dragão é um animal lendário.

Há um exemplo em Gênesis que pode nos ajudar a enxergar melhor, que ler a Bíblia como factual, ou de forma literalista é complicado até mesmo para aquilo que entendemos na fé cristã sobre Deus.

DEUS DISSE para Abraão que OUVIU DIZER que os pecados de Sodoma e Gomorra eram tão graves que ele ESTAVA DUVIDANDO que fosse possível, por isso FARIA UMA CHECAGEM para AVERIGUAR A VERACIDADE daquilo que ouvira.
(Disse-lhe, pois, o SENHOR: "As acusações contra Sodoma e Gomorra são tantas e o seu pecado é tão grave que descerei para ver se o que eles têm feito corresponde ao que tenho ouvido. Se não, eu saberei" Gn 18:20-21).

Uma leitura direta e objetiva que olha o texto como factual, terá que realizar uma manobra considerável para compreender Deus.
- Deus não sabia?
- Alguém precisou lhe contar?
- Ele não acreditou no que disseram a ele?
Se fizermos prevalecer que Deus sabia, ninguém precisou lhe contar e ele não duvidou, podemos fazer outras perguntas:
- Deus mentiu?
- Deus blefou para testar Abraão?
- Deus fingiu algo para alcançar seus intentos?
Só ficaremos presos a estas questões, se insistirmos em ler o texto, com a lógica da necessidade de que os textos bíblicos sejam factuais.
Mas se para este texto dermos o crédito de linguagem antropomórfica, então levantaremos a questão sobre qual o critério para estabelecer, quais textos são e quais não são figuras de linguagem.

Talvez o maior problema seja, fazer as perguntas erradas para os textos bíblicos.
Podemos por outro lado, entender que os registros bíblicos não foram realizados para provar os fatos, mas para transmitir uma mensagem, desta forma, melhor captaremos a Bíblia como a Palavra de Deus em palavras humanas. Isto é, todas as palavras e expressões humanas sempre serão figuras de linguagem para falar sobre Deus.

Outro exemplo para avaliar é o de Jonas engolido pelo grande peixe.
Alguns protestantes fundamentalistas por lerem com a lógica de que a Bíblia só é verdadeira se for factual, vasculham a terra e os oceanos em busca de uma espécie de peixe ou pelo menos um fóssil capaz de engolir um homem inteiro sem esmagá-lo.

Por que este tipo de busca se torna importante?
Para satisfazer a idéia de que a Bíblia só será verdadeira se provada com eventos verificáveis, e que somente assim pode-se requerer que se creia nela.
O interessante é que Jesus quando se refere a Jonas, não reivindica ao relato ser um fato verossímil, mas apenas um símbolo. Quer dizer, para Jesus indifere se ocorreu ou não, o mais importante é que se trata de um sinal.
O relato aponta para uma verdade. No critério de Jesus o relato de Jonas aponta para algo muito maior, mais importante. O que vale no relato é o seu propósito e não a possibilidade de se verificar.

A partir deste exemplo, podemos afirmar que aquilo que a Bíblia diz sobre Deus, não está registrado para dar provas de verdades empíricas, mas para desafiar a fé em Deus. Afinal, a fé vem pelo ouvir da Palavra e não pelo comprovar os fatos.
Quer dizer, a Bíblia não busca provar nada, nem mesmo que Deus existe, ela desafia as pessoas a crerem. Aquele que quer se aproximar de Deus não busca provas, apenas crê.

Provar que Deus existe, além de perda de tempo é filosoficamente impossível, isto porque algumas coisas seriam necessárias:

Para que pudéssemos provar que Deus existe requereria sua materialização. Se Deus é Espírito e a tudo enche, em sua materialização não haveria espaço para as demais coisas - as coisas criadas - isto é, deixaríamos de existir.

Por outro lado, sua materialização o colocaria limitado - dentro de uma finitude- o que por natureza o faria deixar de ser Deus. Quer dizer que, mesmo que isto ocorresse, não poderíamos provar que aquele finito que testemunhamos seria de fato o Deus Infinito.

Por isso, mesmo a kenosis – esvaziamento – de Deus na encarnação, requer fé. Este para mim é o maior milagre: “sendo Deus esvaziou a si mesmo”.

De outra forma, se Deus quisesse se auto-provar às coisas existentes que Ele mesmo existe, teria que tirar toda e qualquer liberdade da criação, pois não há possibilidade da permanência livre da criatura se o in-criado prevalecer.

Assim, para que as coisas existam e haja liberdade, Deus precisa ser discreto. Tão discreto que se torna possível negá-lo. Por isso, sem fé a relação com Deus é impossível. A fé se torna o desafio que Deus lança ao ser humano para existir e ser livre. “Aquele que mesmo não tendo visto amamos”(1Pe 1:8).

Só existe possibilidade de se negar Deus porque ele não é impositivo e porque todas as suas ações são divinamente humanas. Deus age de maneira tão discreta, que aquele que não tem fé conseguirá explicar tudo sem Deus, mas aquele que crê, não conseguirá respirar sem desfrutar de sua presença.

O desafio maior do cristão não é provar que Deus existe, mas é existir em Deus, isto é, viver pela fé.
O desafio maior do cristão Não é provar que tudo o que contém na Bíblia pode ser verificado cientificamente, mas crer na sua mensagem que nos desvela o Deus em Cristo.

Disse Jesus: “E são as Escrituras que testemunham a meu respeito; contudo, vocês não querem vir a mim para terem vida”. (João 5).

Fonte : http://www.elielbatista.com/2010/01/biblia-verdade-e-existencia-de-deus.html

ENTRE A BÍBLIA E JESUS.




Temos grande dificuldade em ouvir o que as Escrituras nos falam hoje. Talvez desenvolvamos com a Bíblia, mais o olhar do que os ouvidos. Quer dizer, valorizamos mais o texto do que o que ele nos fala. Nos esquecemos que a fé vem pelo ouvir?

Tenho percebido que cresce o número de pessoas que não sabem como se relacionar com a Bíblia. Em nome disto proponho este texto. Desejo comunicar tanto com os radicais letristas que não aceitam sequer pensarem na Bíblia como letras humanas, assim como com os que não sabem o porquê considerá-la como Sagrada.

É comum na fé dos evangélicos olhar para a Bíblia e pensá-la como palavra eterna. Com isto cria-se uma dificuldade, a de se fazer distinção entre Deus e o texto bíblico.
Em função do que se entende por Escritura e também da interpretação do texto, diversas tradições transformaram a Bíblia ou em um manual de rituais e condutas, ou em um vernáculo celestial, para não dizer psicografismo.

De dentro do próprio judaísmo, de onde se originou a fé cristã, podemos extrair o entendimento sobre as escrituras, pois o nome dado ao resumo de toda a Bíblia Hebraica é Torá, que significa, “Caminho ou Direção”.
Sendo assim, podemos entender que a meta principal do texto bíblico é introduzir a humanidade ao único Deus. Eu diria, a Bíblia nos prepara para acolhermos o Deus que se revela.

Para nós os cristãos, o caminho não é um texto, mas uma pessoa: Jesus Cristo. Não é de se estranhar, o choque para os fariseus terem ouvido Jesus afirmar ser o Caminho, a Verdade e a Vida.
O arcabouço da fé cristã apresenta Jesus como o princípio, portanto antes das escrituras. Jesus é pré-existente com o Pai. Afirmamos esta nossa verdade de fé, porém muitos de nós não estamos dispostos a levar isto até o fim.

Quais as conseqüências em se afirmar tal coisa?

Não podemos aceitar que Jesus veio para se submeter a um texto. Do tipo, o ator que lê o script e agora repete exatamente o que o autor escreveu. Jesus não representa um texto, mas o texto aponta para ele.

Explicando:
O texto bíblico apresenta símbolos para encaminhar o leitor à imagem original, que no caso da fé cristã trata-se de Cristo.
O texto fala dele, mas ele não está sujeito ao texto, pois ele e o texto não são um. Ele e o Pai são um.
Ele não pode se sujeitar ao texto, pois ele é a Palavra. (Lc 24: 27 E começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as Escrituras. / Jo 5: 39 Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna. E são as Escrituras que testemunham a meu respeito;)

E quanto aos textos que dizem coisas do tipo: “tudo isto aconteceu para que se cumprisse as Escrituras”?

A ideia de cumprimento das escrituras, não parte do texto para a imagem real, mas parte da imagem real para identificá-la no texto.
Lembremo-nos que Jesus vem antes de tudo, portanto tudo é a partir dele.
Tendo em mente que a Bíblia narra a história de fé de um povo, devemos ler da seguinte forma:
Olhar para Jesus, a Imagem Real, e encontrar as pistas desta imagem, como por exemplo a de um Cordeiro. Portanto, Cordeiro é uma figura religiosa do judaísmo no qual pode ser percebido Jesus, mas Ele de fato, não é cordeiro, Ele é o Filho de Deus.

O cumprimento das Escrituras não é para comprovar que o texto está correto, mas para nos mostrar que Deus vem por toda a história se revelando, por meio do Único Mediador - Jesus. A princípio com pistas e por fim revelou-se plenamente em Jesus de Nazaré.
Assim nas figuras religiosas judaicas, ele é o sábado, o cordeiro, o filho de Davi, a Torá (caminho)e muito mais, enfim, Ele é.

A Bíblia é indispensável e importantíssima para nos inserir na história da fé, para nos apresentar nesta história o Cristo, mas ela jamais pode ser colocada em pé de igualdade com Cristo.
O Livro é inspirado, mas em letras humanas e Deus não se confina em construções humanas. Ele fez para si morada: Habitou entre nós e vimos sua glória, em Jesus de Nazaré, a Palavra Viva de Deus. Ouçam a Ele.

Eliel Batista

domingo, 16 de outubro de 2011

A ausência de Deus no mundo.

por gentil pereira santos



Há muito tempo se debate a ausência de Deus no mundo, na forma de ateísmo e outros ismos. Como já escreveu um filosofo deus está morto. No entanto o mesmo filosofo, Friedrich Nietzsche está morto e mesmo dizendo que o cristianismo estava em decadência não pôde ver a ascensão do cristianismo no mundo.

Alguns cristãos na angústia da vida, chegam a pensar que Deus não existe ou se ausentou. Como explicar aos encrueis a ausência de Deus nas atrocidades do mundo como a fome, mortalidade infantil e aberrações genéticas, a peste e a guerra?

Um padre no interior do nordeste se questionava o porque de uma mãe passar fome e ao alimentar sua criança dos seus seios saia sangue? As pessoas de sua paróquia morriam de inanição e os animais morriam de sede.

No entanto uma voz suave como a bruma veio-lhe ao ouvido e disse – “ a pergunta não é o que Deus está fazendo para que essas coisas acabem ... e sim o que eu ( você) está fazendo como ser humano e líder espiritual para que essas coisas amenizem.”

Desta forma creio que Deus age e não está ausente desde que nós seres humanos estendamos as mãos ao próximo. Nós somos a extensão de Deus aqui na terra e sua mão e pés que visita o cansado e abatido.

Que Deus nos Ajude!

sábado, 17 de setembro de 2011

Comentário do Bispo gera mau estar entre religiosos...

por gentil pereira


Ana Paula Valadão Responde Edir Macedo que disse: Cantores Gospel são Endemoniados

O bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, fez uma declaração no mínimo polêmica sobre grupos de música gospel. “Quando vejo um crente fazendo sucesso por aí, é tudo emoção, não tem nada de Deus. Não vou errar se falar: 99% desse pessoal que canta por aí, é tudo endemoninhado, tudo perturbado.”, disse o bispo em programa da IURD TV.

A declaração foi feita quase ao mesmo tempo em que o líder da Igreja Universal foi denunciado pelo Ministério Público por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

De acordo com a coluna de Ricardo Feltrin, do site F5, o bispo e outro líderes da Igreja Universal que participaram do programa criticaram especificamente a cantora evangélica Ana Paula Valadão, do grupo Diante do Trono, uma das bandas mais conhecidas e tocadas no meio evangélico brasileiro.

“Outro dia um pastor botou a mão na cabeça dela e ela caiu no chão", provocou bispo Márcio, da Universal, durante programa ao lado de Macedo.

Ana Paula Valadão rebateu as críticas no Twitter. "Interessante ser criticada por me render de corpo e alma em adoração na presença de Deus... até me regozijo por isso; não me deixarei intimidar", postou.

As declarações de Macedo causaram revolta dos fãs do Diante do Trono, pois os líderes da Igreja Universal usaram a cantora Ana Paula Valadão como exemplo de cantores evangélicos que são “possessos por demônios”.

O diabo promove dentro das igrejas cantores que fazem grande sucesso, “mas é uma mensagem subliminar para iludir os crentes”, afirmou Macedo.

Vários cantores evangélicos responderam aos ataques de Edir Macedo por meio do Twitter. O cantor André Valadão postou: “Não tenho dificuldade em falar sobre a IURD afinal, #IgrejaUniversalNãoéEvangélica @BispoMacedo o Macalister não te ensinou o que tens feito”, escreveu o irmão de Ana Paula.

“Escrevi e apaguei, escrevi e apaguei de novo, não tem nem o que dizer em relação a IURD , lamentável Bp Macedo, lamentável…”, tuitou a cantora Lydia Moisés que foi apoiada por Jairinho Manhães, esposo da cantora Cassiane.

Mauro Henrique, vocalista da banda Oficina G3 usou de ironia ao falar sobre o caso. “(…) ainda mais depois de saber que o Edir Macedo me chamou de endemoniado! Hahaha. Vem expulsar então!!! Kkkkk”.

Ainda no Twitter, segundo o periódico O Diário, membros de várias denominações também se manifestaram contra as palavras dos bispos da IURD e alguns usaram a hashtag #IgrejaUniversalVergonhaAlheia.

Macedo já havia criticado a música gospel em sua biografia lançada em 2007.

Apesar do ataque, Macedo e a Universal também têm uma gravadora de música gospel, a Line Records. O selo New Music, pertencente à gravadora, lançou artistas como Banda Audiolife, Jessyca e Robinson Monteiro.

Que Deus nos ajude!

Em mim há dois caminhos


Por gentil pereira

Em mim há dois caminhos. O do bem e o do mal. Procuro trilhar o caminho do bem, mas o mal me atrai constantemente. Vez ou outra cometo deslizes; coisa boba do dia a dia de um ser humano. Azedume de alma, rancor, ressentimento, raiva.

Eu minto. Confesso que para proteger amigos, ou a mim das lapadas externas. Chego a mentir.

Dizem que o bem sempre vence o mal, fosse assim em minha vida essa que deveria ser uma constância. Mas muitas vezes eu deixo o mal vencer em meu coração e dou o braço a torcer, mesmo sabendo que o mal se paga com o bem, eu não consigo.

Por vezes vencesse a luta hercúlea em mim e eu pagasse o mal com o bem. Como minha alma ficaria lavada.

Mesmo sabendo que a maior vingança é retribuir o mal com o bem… quem está do outro lado se sente tão pequeno com o mal feito a mim quando pago com o bem, que enfim nasce uma durável amizade.

Em mim há dois caminhos, o do bem e o do mal. Quem haverá de vencer no final? Oras, é sabido que vencerá a luta, quem eu mais alimentar. Se alimentar o bem em mim, ele ficará forte e robusto e na hora da luta esmagará o mal. No entanto se eu me tornar displicente e der de comer ao mal em mim, ele tão somente esmagará o bem natural de minha alma.

Por isso, eu é que escolho e faço minha aposta. O bem sempre vencerá a batalha travada no dia a dia de minha existência. Á ele alimentarei como um cão dossel…

Que Deus me ajude!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Como é difícil pensar fora da caixa

Os mais idosos ganham certos direitos com a idade. Não precisam esperar em filas, têm desconto nas bilheterias dos teatros e, no Brasil, não pagam passagem de ônibus. Envelhecer tem outras vantagens menos óbvias. Os mais experientes ganham o privilégio, por exemplo, de se zangarem. Permitimos que reclamem dos barulhos inconvenientes, de casa mal arrumada e de outros detalhes que chateiam.

Estou longe de tornar-me um velho, mas já reivindico pelo menos um privilégio: quero o direito de me aborrecer com pessoas preguiçosas para pensar. Descobri também um horror: o universo dos indolentes mentais é muito maior do que jamais imaginei. Dou exemplo. Um aluno de teologia visitou meu site e mandou a seguinte mensagem:

“Ricardo, meu professor advertiu-me que você vem escrevendo muitas heresias e que eu devo fugir de sua influência perniciosa. O que você tem a me dizer? É verdade”?

Confesso que meu sangue cearense, “cabra da peste”, ferveu. Tive vontade de jogar qualquer escrúpulo às favas, vestir o uniforme de idoso, e responder ao noviço: “Senhor bobão, você acabou de acessar um site com centenas de textos que escrevi nos últimos quatro ou cinco anos. Por que não se dar ao trabalho de ler e tirar, por você mesmo, algumas conclusões?”.

Imaginei que feriria a sensível piedade do jovem. Apaguei a mensagem, contei até dez e não respondi nada. Mas fiquei remoendo, com vontade de escrever uma única frase: “Realmente, não parece justo que haja tanto empecilho para a liberdade e que seja tão fácil aceitar cabrestos”.

Pensar não é difícil. Pode ser perigoso, mas não é complicado; pode ser trabalhoso, mas não é proibido.

Prefiro correr o risco de me expor às ameaças de um grupo que me rotula como herege peçonhento a ser encabrestado por um mestre obtuso e preconceituoso. É muito mais digno ter opinião própria do que regurgitar preconceitos mal digeridos por alguém.

A religião tenta preservar-se. Para isso, cria “guantánamos”. Os “Galileus”, que ousam afirmar suas constatações, são odiados por sacerdotes até que se retratem.

Quando alguém se arrisca e pisa fora do quadrado, é caçado, como João Huss que não se conformou com as viseiras farisaicas que lhe foram dadas. Alguns, como Martin Luther King, que não se curvou ao status quo, precisam sumir.

A religião de certezas não tolera uma espiritualidade que aceite quaisquer incertezas. O fariseu precisa de sistemas herméticos para que sua opinião permaneça. Na base da certeza religiosa está a escassez de diálogo. Merecem castigo os que se abrirem à verdade que não consta nos autos de fé. Diante do dogmatismo, quem se atreve a pedir explicações ganha o exílio.

A elite eclesiástica rotula de apóstata quem tenta olhar por cima das cercas dadas. Ela acha danoso ver se há vida fora do seu pequeno catecismo. Ao religioso não interessa defender o livre pensar. Melhor criar um ambiente de ojeriza aos “rebeldes” para que se duvide o que eles afirmam antes de mesmo de ser dito.

Lamentavalmente, o problema não vem só do censor. Nem todos gostam da liberdade, alguns preferem a canga, o jugo do espírito de manada; cabisbaixos, obedecem, odeiam, rejeitam, sem questionar.

Há momentos em que as prerrogativas do velho me dão vontade de gritar: “Pense, amigo. Por favor, pense!”. Outras vezes fico piedoso e quero, de joelhos, implorar: “Meu irmão, leia; busque adquirir a maior riqueza que alguém pode possuir: o bom senso”.

Acho que já tenho idade de confessar nervosismo com gente que se deixou massificar pelo ambiente religioso. Aprendi na internet o hashtag #faleiepronto; então, vai lá o meu: “Não suporto mais conversar com pessoas que se contentam em repetir jargões e não têm coragem de assumir todas as consequências do que acabaram de dizer“.

Mesmo que fique cada dia mais complicado ler mensagens iguais às que recebi do jovem seminarista, estou decidido: vou continuar. Repartirei ideias, percepções e sentimentos que me são caros. Meu único desejo é contribuir com nossa humanização.

E que Deus me ajude!


fonte: http://www.ricardogondim.com.br/estudos/como-e-dificil-pensar-fora-da-caixa/

sábado, 11 de junho de 2011

Os preceitos da amizade segundo a bíblia


Por gentil pereira


"...não consigo lidar com amizades que só se mantem por causa de conveniências...Quero acreditar em amizades que não se intimidam com censuras, que não abandonam na hora do apedrejamento. amigos não desertam." (Ricardo Gondim)

Depois de pensar e repensar nas prerrogativas de uma amizade, comecei a correr aberas do que deixei passar... os amigos. Nas poucas, chamadas “saudações religiosas” eu ainda leio (e não me canso) a bíblia em Lucas16:09 "Granjeai amigos..."

Ajudar, fazer, valorizar amigos é o único bem que deixamos nesta vida. Provérbios 17 "Em TODO o tempo ama o amigo..." O amigo de verdade não se preocupa em ser reconhecido como amigo mas sofre junto e perdoa em silêncio.

Provérbios:24 " O homem que tem muitos amigos,pode se alegrar..." Leio esses versículos e vou deixando os benefícios de uma boa amizade para traz pois o meu coração não está nos benefícios...mas sim no AMIGO.

Não há doçura maior que os amigos. Por isso faço amizade com meu pai , minha mãe , meu irmão e irmã, as pessoas da igreja, os vizinhos, tento pelo menos . Fui trabalhando em meu coração as prerrogativas da amizade.

Joáo15;15 " Já não vos chamarei servos...mas tenho vos chamado de amigos,porque tudo que ouvi de meu pai vos tenho feito conhecer." Transparência. O amigo não tem medo do seu amigo, ele se mostra sem receio de ser criticado pois se for criticado, sabe que é pelo amor.

Demorou muito tempo para que eu aprendesse ...Agora posso ENSINAR as pessoas a serem AMIGAS. Jó 6:14 "Ao que está aflito devia o amigo mostrar compaixão,ainda que deixasse o temor do todo poderoso." verso gentilizado "Ainda que seja um desviado; é amigo? Mostre compaixão."

" Quero ser amigo de quem não é muito certinho .Não tolero conviver com gente que nunca tropeçou nos próprios cadarços" ( Ricardo Gondim )

Convivo diariamente com pessoas que querem versículos para base; é a chamada base bíblica. Por isso ensino baseado na bíblia. Mas nada me impede de aprender certos princípios, que a sociedade religiosa abafou em dogmas e conceitos pré-determinados ou em pré-conceitos.

Ainda bem que temos Profetas como o Pastor Ricardo Gondim que nos faz lembrar, pensar, e refletir com profundidade algumas verdades que nos esquecemos por conta da nossa própria religiosidade.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Parei de falar

Por gentil pereira

Acredito que falo de mais...Como todo ser humano gosto de falar, falar e me esqueço de agir conforme aquilo que falo.
Vez ou outro me torno hipócrita:
1.fingido, que não age de acordo com as ideias que demonstra ter
2.em que há hipocrisia. Vivo uma constante dualidade religiosa.

Sei que preciso ser mais santo ao falar de santidade, mais puro não aos olhos de quem me vê mas a mim mesmo...

Sou hipócrita ao falar, falar e não viver em conformidade com o que falo.

Ao refletir sobre isso percebo que esse impasse sobrevem a todos os que sem perceberem são obrigados a usar máscaras.

Usamos máscaras religisosas infindáveis. EU uso até hoje. No entanto espero largar essa mácara que me corrói a alma.

Alguns convivem bem com a percepção de sua hipocrisia, mas a mim me dá asco. Enojei-me de mim mesmo. Gostaria de escancarar meus erros e pecados, sombras e negrumes espirituai. Mas o ser humano não está preparardo a perdoar e amar os menos afortunados como eu. Sou falho e a religião não perdoa.

Mas dia após dia serei melhor com ajuda de amigos...


Que Deus me ajude!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Como ganhar dinheiro fácil...

Por gentil pereira

O cristianismo como forma de ter lucro fácil se tornou algo cheio de heresias em nosso meio brasileiro. Ao meu ver seres gananciosos usam tudo e até mesmo o evangelho para ganhar dinheiro ilicitamente.

Mas não, o problema não é a religião, pois o Islamismo como forma doutrinaria e humanitária educou política e socialmente o Oriente Médio durante séculos, mas no caminho apareceram seres que dominaram famílias inteiras pelo bel prazer do poder e riquezas...

O engano abate todos os segmentos socioeconômicos e religiosos do mundo e pessoas menos instruídas caem facilmente na lábia de marqueteiros televisivos que prometem dinheiro fácil.

Não sei como ganhar dinheiro fácil; no entanto o que sei é que não existe formula ou palavra mágica para ganhar dinheiro ou mudar o curso da história a não ser trabalhando e trabalhando muito.

Não existem palavras mágicas que nos faça melhores ou mais prósperos. Se alguém promete facilidades nos Reino dos Céus ou aqui na terra logo desconfie.

Que Deus nos Ajude!

Definindo o que é ser Espiritual

Por gentil pereira

Não quero aqui colocar padrões para o que é ser espiritual, mas sim pensar e repensar a questão espiritual do ser humano nos dias atuais. Tomo com isso um caminho inverso do que é ser espiritual explicando, no meu prisma o que é ser carnal.

Alguns podem dizer que ser carnal é viver segundo o curso deste mundo fazendo o que lhe dá na telha sem prestar contas a ninguém, fazendo conforme seus desejos mais ardentes ferindo com isso os padrões sociais e religiosos. Pode ser isso mesmo, ser carnal é mais complexo do que se pensa.

Ser um ser carnal é viver e andar conforme os desejos da carne sem se questionar se isso pode ou não prejudicar a si ou ao próximo.

Dito isso, ser espiritual é viver diante de uma moral e ética irrepreensível dentro de uma sociedade má e corrupiada pelo capitalismo social e religioso. Há na visão religioso uma inversão de valores quando se trata de espiritualidade.

Existe a manifestação do Espírito ou “manifestações espirituais” relatada em I Corinthios 12 que enaltece o amor em detrimento a todos os outros dons, ou chamados de dons...

E de uma forma mais elevada nas cartas direcionadas aos Gálatas Cap. 5 vers. 22 o Apostolo Paulo retrata o que é estar cheio do espírito e ter o fruto do Espírito, e mais uma vez começa o capitulo citando o AMOR que se faltar em nós seres humanos tudo o mais é palha.

Que Deus me ajude!
A relação entre esses homens, o aborto e a Bíblia
Por Wilson Porte Jr.


O que você pensa de uma pessoa que se acha no direito de julgar se uma criança deve viver ou não?



Para esses três homens, a vida de certas crianças não significa nada. Seu direito e sua escolha pela vida, não importam de nada. O que me espanta é como dois pastores que nunca empunhariam uma arma nas mãos (creio eu), podem ser favoráveis a outro tipo de massacre infantil em nossa nação.
Na sexta-feira da semana passada (8 de abril de 2011), um amigo chamado Marcos Vasconcelos escreveu um artigo sobre “Os brasileirinhos abortados no Realengo”. Neste artigo, Marcos traça paralelos entre o crime praticado por Wellington Menezes de Oliveira (o atirador da escola no Realengo) e o crime praticado por milhares de brasileiros, diariamente, assassinando crianças que ainda vivem a vida intra-uterina. Ao primeiro, normalmente chamamos de assassinato. Ao segundo, normalmente damos o nome de aborto, ou, como insistem alguns, de “interrupção voluntária de gravidez”.
Além de Marcos, outros amigos têm escrito sobre o mesmo prisma, como fez Enézio de Almeida Filho, tratando da hipocrisia brasileira ao silenciar diante do massacre que acontece todos os dias quando milhares de crianças morrem abortadas.

Meu coração ainda chora quando lembro das palavras da aluna Jade Ramos (12 anos) que assistiu Wellington matando seus coleguinhas em plena sala de aula: “não atira em mim, não atira em mim, por favor, por favor moço”, após o que, ele atirava em suas cabeças.
Com toda sinceridade, sinto uma profunda tristeza pela concordância do Pr. Caio Fábio e do Bp. Edir Macedo com o aborto. Sim, embora pareça algo absurdo, esses senhores são aberta e publicamente favoráveis ao assassinato de crianças vivendo no útero. Não estou escrevendo sobre a vida e o caráter desses três homens, pois não os conheço (Caio, Edir e Wellington).

Escrevo com base naquilo que eles têm feito e dito publicamente.
Pr. Caio Fábio
Caio Fábio, pastor muito conhecido (e seguido) em nosso país, é a favor do aborto. Há dois documentos na internet onde ele se manifesta apoiando sua prática.
Em seu site pessoal, há uma seção onde pessoas enviam cartas para que Caio às responda publicamente. Em uma dessas cartas, uma mulher fica sabendo que está grávida de uma menininha de 13 semanas, e que a mesma é portadora da Síndrome de Down. Diante dessa notícia, o casal fica profundamente triste e procura um psicólogo “cristão” que os aconselha a abortar a criança, uma vez que o nascimento da mesma traria muita tristeza, tanto aos pais “quanto para o neném”, palavras dos pais.
Diante desse conselho (do inferno, no meu ponto de vista), esse casal procura um pastor pedindo conselhos bíblicos para sua decisão. E escrevem para o Pr. Caio Fábio. O que, talvez, não esperavam (não sei), é que o Pr. Caio não acrescentaria nem tiraria um til ou uma vírgula do que o psicólogo lhes aconselhou.

Mesmo sabendo que a criança já tinha 13 semanas de vida, que era uma menina, leia o que Caio respondeu ao casal:
“Sobre sua questão, se é pecado ou não, digo-lhe, com minha consciência limpa diante de Deus, que se eu estivesse em situação semelhante, com todas as dores desta vida, ainda assim aceitaria a sugestão do psicólogo e cristão. ... Creio também no Deus que vê o coração, e que não julga como julga o homem, e que sabe com que coração vocês tiveram que fazer isto. Pecado, meu irmão, é ter filhos sem amor, é deixa-los crescer sem afeto, é não educa-los na justiça e na misericórdia, e, sobretudo, é chamá-los à existência sem que se tenha a disposição em amor quanto a cuidar deles ... Pecado não é abortar a criança que nasceria sem meios de viver a vida com independência, sendo que tal decisão foi objeto de dor e tristeza (Deus vê) por parte dos pais. Não! Pecado é gerar filhos que existem como abortos vivos no chão da Terra. Quanto ao mais, meu querido amigo, cuide bem de sua esposinha, encha-a de amor e carinho, e, tão logo quanto seja possível, busquem juntos ter um outro filho.”
Caio Fábio aqui: http://www.caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=01851 (acessado em 11 de abril de 2011)


Bebê de 13 semanas de gestação
Entenderam o conselho de Caio? Pecado não é abortar, mas ter filhos sem amor! Logo, se o filho em seu ventre não trará alegria a você, o aborte. Simples assim. Se você não terá a disposição de amar seu filho, é melhor matá-lo (ou, para ficar mais bonitinho, “abortá-lo”). Seja sincero com você mesmo e busque, acima de tudo, a sua felicidade — este é o conselho de Caio, e não da Bíblia! Veja aqui como é uma menina com 13 semanas de vida, e que Caio aconselhou os pais a matar. Leia um excelente comentário sobre isso neste excelente artigo de Norma Braga.
No YouTube, Caio Fábio é questionado por seguidores quanto ao aborto. O que seu questionador aparentemente espera é que ele contradiga o que Edir Macedo havia dito quanto à prática do aborto. Mas não. No vídeo, Caio apenas diz que “aborto é um assunto pessoal”, ou seja, cada um, em sua própria família, deve decidir segundo sua própria consciência se devem abortar ou não, e que ninguém deve julgar a decisão do outro. Neste vídeo, Caio não usa um texto bíblico para responder a pergunta. O que se ouve é um discurso cheio de uma aparente intelectualidade recheada com tons de espiritualidade. Mas sem Bíblia. Aliás, pra quê Bíblia para um senhor que se assenta na varanda de sua casa para gravar videozinhos falando mal de tanta gente, batendo a mão na cadeira e desafiando “qualquer teólogo a vir discutir comigo”, quando, na verdade, ele só grita e diz tudo isso pra seus questionadores e seguidores que gravam suas declarações para, depois, soltar o veneno internet afora.


Bebês abortados
Mas, talvez você diria, ele fala de Deus, ele fala do caminho da graça, ele fala do Nome, ele isso e ele aqui. Muito bem! E por outro lado, diz o que diz aí acima. Sabe do que eu chamo isso? “LÍNGUA DE SERPENTE”. Sai da mesma boca, mas tem uma ponta voltada para um lado e outra para outro lado. Eu lhe digo: cuidado com serpentes! Com elas não se brincam.
Para mim, tal conselho do Pr. Caio é veneno que vem de serpente, e, por isso, eu grito bem alto a todos quantos amo: FUJAM DESSA SERPENTE, OU SERÃO MORDIDOS E MORRERÃO.
Bispo Edir Macedo
Em um vídeo ao qual você pode assistir clicando aqui, Macedo diz que “adora falar sobre aborto e planejamento familiar”. Ele diz que gosta do assunto pelo fato dele trazer alegria e paz para muitas família. Eu duvido.
Macedo diz que o aborto é uma forma de manter a qualidade de vida em uma família. “Poucos filhos, poucos problemas”, diz Macedo. Para Macedo, as meninas pobres têm tido muitos filhos, e sem nenhuma estrutura. Daí, justifica que o melhor para todos é o aborto. Veja o que ele diz:
“Eu pergunto o que é melhor: um aborto ou uma criança mendigando e vivendo em um lixão? O que é melhor? Eu sou a favor do aborto sim, com toda a fé do meu coração. E se estou pecando, eu cometo este pecado consciente disso, porque é uma questão de inteligência, de razão... Lá em Nova Iorque, depois que legalizaram o aborto, a criminalidade diminuiu, assustadoramente. Por quê? Porque deixou de nascer criança revoltada. Por que uma criança revoltada é uma arma contra nós, contra a sociedade. Sou a favor do aborto, sou a favor do planejamento familiar.”
Edir Macedo aqui: http://www.youtube.com/watch?v=w1ebd-w2eR8 (acessado em 11 de abril de 2011)

Percebe a semelhança entre Macedo e Caio Fábio? Para ambos, o importante é a sua felicidade! E não a da menininha de 13 semanas que está no ventre daquela mãe. Você tem direitos! Vai lá e aborte! O importante é agir segundo o seu coração, o importante é ser sincero, é ser inteligente, e não ligue para o que os outros vão dizer de você.
Lamento Edir, lamento Caio. Lamento por vocês. Como cristão, sinto vergonha alheia de vocês. E gostaria, sinceramente, que Deus lhes ajudasse a entender a beleza desses versos bíblicos:
“Antes do seu nascimento, quando você ainda estava na barriga da sua mãe, eu o escolhi e separei para que você fosse um profeta para as nações”

(Jeremias 1:5)
“... cobriste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia. E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grandes são as somas deles!” (Salmo 139:13-17)
“Quando ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga.” (Lucas 1:44)

Sabe qual a diferença entre a vida daqueles adolescentes mortos no Realengo e a das crianças abortadas diariamente? Nenhuma. Todos são seres humanos, vivos, querendo viver, escolhendo pela vida. Mas são crianças indefesas nas mãos de homens com poder para decidir se vão ou não tirar a vida das mesmas. Em ambos os casos, as crianças não tiveram nenhuma condição de vencer os “adultos” que os quiseram mortos.

Se puder assista esses vídeos e que Deus nos ajude!

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=oJUvIMK_bfo#at=32

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=2gEXODYhymE

quinta-feira, 17 de março de 2011

Uma regra para adorar a Deus

Minha esposa Izabel escreveu um texto outro dia sobre adoração e louvor a Deus ao contrário do que os outros ditam e eu gostei muito. Por isso posto aqui no meu blog esse texto precioso para o nosso deleite. Uma critica as regras para adorar a Deus. Como se houvessem algumas. Que Deus nos ajude!

Uma regra para adorar a Deus
Por Izabel Santos

Não consigo entender as idéias que se faz nas igrejas evangélicas a respeito da forma como se deve adorar a Deus. Dizem que há uma regra muito clara para tal ato; primeiro você canta cânticos alegres e só depois você estará liberado para adorar a Deus.

Quando ouço isso meu coração salta como se fosse arrebentar. Porque tenho aprendido a adorar ao Pai em espírito e em verdade e muitas vezes em meio a tribulação, e minha adoração não passa de lágrimas diante do meu Deus. Lágrimas de gratidão e amor ao pai.

Onde está escrito na palavra de Deus que para adorá-Lo eu tenho que estar saltitante? Em João 4 a mulher pede ao Senhor uma regra, um lugar onde ela possa fazer sua adoração. Jesus lhe diz: “Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai, mas a hora vem , e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim O adorem.”

Somos sempre tentados a colocar Deus na nossa fôrma, mas creia, Ele é soberano e não cabe na nossa caixinha de regrinhas. Não cabe e nunca caberá, pois o véu do templo foi rasgado de alto a baixo por Jesus na sua morte e hoje temos livre acesso ao Pai;

Tenho um conselho aos que me lêem, se vocês quiserem adorar ao Senhor Jesus faça isso da forma que estiverem nas condições em que se encontrarem.

Quem sabe livres ou em cadeias, gozando de boa saúde ou doentes, com o coração alegre ou triste, saiba que o Senhor estará com os ouvidos atentos a adoração do seu povo, seja onde for ou seja lá da forma que for...

Toda honra e toda glória aquele que é digno; Senhor Jesus Cristo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

As catástrofes humanas



Por gentil pereira


Chamo de catástrofes humanas tudo que nos sobrevém sem uma explicação plausível, como se ao tentarmos explicar caímos em um labirinto. De que maneira explicar a morte de um amigo em plena força física? Como explicar um AVC em um pastor amigo que está em ascensão ministerial, política e econômica? Como consolar uma mãe que perde seu filho a um mês de seu casamento? Como estancar a dor de um pai cristão que perdeu seu primeiro e único filho de uma forma bárbara nas mãos de ladrões?

Alguns falam em pecado como se Deus punisse os faltosos. Mas daí estender sua ira sobre alguém que todos os dias está aos seus pés é ridículo. Por isso não creio que seja esse o caminho a seguirmos dentro de uma idéia falaciosa. Deus é misericordioso e por isso veio Jesus, para estender sua graça. O pecado é relevante diante da grandiosidade deste ser magnífico que é Jesus Cristo.No entanto os cristãos não estão dentro de uma redoma, blindados a prova de situações difíceis. Salmos 23: 4 diz: “ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte não temerei mal algum por que tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam...”

As catástrofes humanas acontecem todos os dias e em todos os lugares e a qualquer um, independente do credo que se professa. Seja Budista, Espírita, Islâmica ou Cristã, a dificuldade da vida vêm mas, que ela não nos pegue desprevenidos. Sejamos fortes e cientes que a vida é dura mas só pra quem é mole. As dificuldades da vida nos ensinam muitas coisas, mas não é que ela nos sobrevém “para” nos ensinar. Ela vem porque é natural da vida a dificuldade; mas falta sabedoria aos que nada aprende em meio a essas catástrofes...

Aprendamos então que a vida tem dificuldades de todo o tipo e o que nos assemelha a todos os seres humanos é a dor. Ricardo Gondim diz que todos sofrem e esse sofrimento nos faz iguais. Fazer a diferença dentro de nossa sociedade não é ser diferente tendo bens de consumo ou se blindar de todos os ataques da vida. O termo “fazer a diferença” é empreendido por grandes empresas e marketeiros quando querem vender seus produtos valorizando-os ao consumidor. O termo em questão tem sido usado de forma errônea pelos evangélicos quando se fiam naquilo que “aparentemente” é recebido por Deus.

Outro dia uma mulher dizia que estava fazendo a diferença pois em seu prédio os condôminos estavam passando por dificuldades por causa de baratas. O prédio estava infestado de baratas, insetos e ratos mas ela estava “fazendo a diferença.” O seu apartamento estava limpo de qualquer transtorno de insetos, graças a Deus. É coisa para rir porque ela ao invés de ser a diferença interna, no seu coração, estava sendo igual a todos. Preocupando-se com seu próprio umbigo e que os outros se danem.

Uma moça dando testemunho dizia que ela estava fazendo a diferença pois na faculdade poucos terminaram o ano letivo; uns abandonaram, outros por falta de recursos pararam e outros caíram na farra e deixaram a faculdade para lá. Mas ela não, ela é evangélica e está “fazendo a diferença”. Terminou a faculdade graças a Deus. Não sei o que é “fazer a diferença”. Mas não quero fazer a diferença. Sou igual a todos os que me cercam, não sou melhor que ninguém e não quero vender meu peixe pelo valor acima da realidade.

Se a minha moral e meu caráter forem íntegros diante de minha sociedade, e isso for fazer a diferença então eu quero. Se não for isso estou fora.

Que Deus me ajude!