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domingo, 18 de dezembro de 2011

O livre arbítrio

O livre arbítrio não existe. Trata-se de uma idealização humana para tornar possível o jogo da ética. Aristóteles já dizia que o homem é um animal político porque almeja viver na pólis(cidade). Por outras palavras: o homem é um animal social, é feliz quando está em uma comunidade.

E em comunidade, cada integrante tem seus atos e omissões avaliados pelos demais membros.
Com o tempo, a comunidade estabelece valores para as ações e omissões de seus membros.
E, para que a comunidade julgue determinado membro, ela supõe que ele teve liberdade de escolha entre o valor "bem" e o valor "mal".

O raciocínio condenatório seria: Ele fez isso porque quis, logo deve receber tal reprimenda.
As punições são necessárias para a saúde da comunidade. Porém a justificativa para a punição é falsa.

A nossa vontade e a nossa determinação são o fruto de uma configuração neuronal e química instantânea. Por isso, nem somos capazes de saber o que estaremos pensando daqui a instantes.
Felizes são os indivíduos que apresentam configurações parecidas. São chamados de normais, pois agem conforme valores sociais médios.

Os que agem longe dos valores médios são os anormais.
Exemplo: tempo de depressão pela morte do cônjuge:
3 dias-anormal-longe do valor médio
3 meses-normal-perto do valor médio
3 anos-anormal-longe do valor médio
Falar mais o que? Já que as palavras são caladas... escrevo. A paz

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