Bem Vindo


Faça um blogueiro feliz. Comente e compartilhe com os amigo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

As catástrofes humanas



Por gentil pereira


Chamo de catástrofes humanas tudo que nos sobrevém sem uma explicação plausível, como se ao tentarmos explicar caímos em um labirinto. De que maneira explicar a morte de um amigo em plena força física? Como explicar um AVC em um pastor amigo que está em ascensão ministerial, política e econômica? Como consolar uma mãe que perde seu filho a um mês de seu casamento? Como estancar a dor de um pai cristão que perdeu seu primeiro e único filho de uma forma bárbara nas mãos de ladrões?

Alguns falam em pecado como se Deus punisse os faltosos. Mas daí estender sua ira sobre alguém que todos os dias está aos seus pés é ridículo. Por isso não creio que seja esse o caminho a seguirmos dentro de uma idéia falaciosa. Deus é misericordioso e por isso veio Jesus, para estender sua graça. O pecado é relevante diante da grandiosidade deste ser magnífico que é Jesus Cristo.No entanto os cristãos não estão dentro de uma redoma, blindados a prova de situações difíceis. Salmos 23: 4 diz: “ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte não temerei mal algum por que tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam...”

As catástrofes humanas acontecem todos os dias e em todos os lugares e a qualquer um, independente do credo que se professa. Seja Budista, Espírita, Islâmica ou Cristã, a dificuldade da vida vêm mas, que ela não nos pegue desprevenidos. Sejamos fortes e cientes que a vida é dura mas só pra quem é mole. As dificuldades da vida nos ensinam muitas coisas, mas não é que ela nos sobrevém “para” nos ensinar. Ela vem porque é natural da vida a dificuldade; mas falta sabedoria aos que nada aprende em meio a essas catástrofes...

Aprendamos então que a vida tem dificuldades de todo o tipo e o que nos assemelha a todos os seres humanos é a dor. Ricardo Gondim diz que todos sofrem e esse sofrimento nos faz iguais. Fazer a diferença dentro de nossa sociedade não é ser diferente tendo bens de consumo ou se blindar de todos os ataques da vida. O termo “fazer a diferença” é empreendido por grandes empresas e marketeiros quando querem vender seus produtos valorizando-os ao consumidor. O termo em questão tem sido usado de forma errônea pelos evangélicos quando se fiam naquilo que “aparentemente” é recebido por Deus.

Outro dia uma mulher dizia que estava fazendo a diferença pois em seu prédio os condôminos estavam passando por dificuldades por causa de baratas. O prédio estava infestado de baratas, insetos e ratos mas ela estava “fazendo a diferença.” O seu apartamento estava limpo de qualquer transtorno de insetos, graças a Deus. É coisa para rir porque ela ao invés de ser a diferença interna, no seu coração, estava sendo igual a todos. Preocupando-se com seu próprio umbigo e que os outros se danem.

Uma moça dando testemunho dizia que ela estava fazendo a diferença pois na faculdade poucos terminaram o ano letivo; uns abandonaram, outros por falta de recursos pararam e outros caíram na farra e deixaram a faculdade para lá. Mas ela não, ela é evangélica e está “fazendo a diferença”. Terminou a faculdade graças a Deus. Não sei o que é “fazer a diferença”. Mas não quero fazer a diferença. Sou igual a todos os que me cercam, não sou melhor que ninguém e não quero vender meu peixe pelo valor acima da realidade.

Se a minha moral e meu caráter forem íntegros diante de minha sociedade, e isso for fazer a diferença então eu quero. Se não for isso estou fora.

Que Deus me ajude!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu parecer... E que Deus te abençoe.