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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Estigma, um fenômeno.I

Os estigmas são cada um dos cinco sinais que aparecem no corpo, nos mesmos pontos onde ocorreu a crucificação de Jesus Cristo, isto é, pés, punhos e tórax. Reproduzem as cinco chagas de Jesus.

Pelo que se tem conhecimento, o primeiro estigmatizado foi São Francisco de Assis (1182-1226), sendo que suas marcas perduraram por dois anos. Ao longo do tempo o estigma já se manifestou em milhares de pessoas, em diferentes regiões do mundo.

Alguns cientistas colocam a hipótese dos estigmatizados usarem ácido carbólico (fenol) para produzirem a suas chagas. Ainda podem ser usadas outras substâncias, não-ácidas, que reagem e aparentam ser sangue. O que ludibria muitos crentes.

Não existe nenhum fundamento científico para a ocorrência dos estigmas, assim como as ocorrências passadas ao longo da História não foram até hoje provadas cientificamente ou submetidas a escrutínio científico, sendo que não podem ser consideradas, sob este ponto de vista, totalmente verídicas.

Deístas e crentes tomam os estigmatizados como pessoas cuja fé extraordinária, conduta ética praticamente irrepreensível (ou "virtudes cardeais", segundo a doutrina católica), adoração ao Cristo e, especificamente, sua crença íntima nas chagas do Salvador como símbolo máximo de honra transcendental, os fez aproximarem-se da misericórdia de Deus a tal ponto que este, em um ato milagroso, atribuiu-lhes as chagas como sinal de reconhecimento por tais méritos.

É uma figura bastante representada na sexta-feira santa. O conceito atual é mais amplo; considera-se estigmatizante qualquer característica, não necessariamente física ou visível, que não se coaduna com o quadro de expectativas sociais acerca de determinado indivíduo. Todas as sociedades definem categorias acerca dos atributos considerados naturais, normais e comuns do ser humano. O indivíduo estigmatizado é aquele cuja identidade social real inclui um qualquer atributo que frustra as expectativas de normalidade. O significado que Erving Goffman (1922-82) lhe atribuiu na obra Stigma - Notes on the Management of Spoiled Identity, de 1963, distingue três tipos de estigma: as deformações físicas (deficiências motoras, auditivas, visuais, desfigurações do rosto, etc.), os desvios de carácter (distúrbios mentais, vícios, toxicodependências, doenças associadas ao comportamento sexual, reclusão prisional, etc.) e estigmas tribais (relacionados com a pertença a uma raça, nação ou religião).

Fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Estigma_(fen%C3%B4meno)

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