Por gentil pereira
A Igreja Cristã conseguiu produzir desde o seu nascimento por volta do século XVI até hoje século XXI, três tipos de pessoas. Uma é o ateu. Sim, eu acredito que o ateísmo é uma produção cristã. Ateu de certa forma é uma rebeldia à religião e não há forma de ser diferente.
A instituição religiosa que deveria arrebanhar seres humanos ao seu arraial alegre e feliz,
(entre aspas) exclui os que, de certa maneira andam a margem das idéias e são diferentes. A igreja produz até os melhores ateus hoje e não haveria de ser diferente. Aja vista que os satanistas são na sua maioria ex-cristãos e o fazem com uma consciência sem culpa, pois alguns evangélicos fazem pior do que qualquer um deles.
A segunda pessoa produzida pela Igreja Cristã são os fanáticos idiotizados. Esses acham sempre que estão certíssimos nos seus conceitos e não pensam e nem questionam a si mesmos e suas ideologias. Cegos pela religião não sabem amar o próximo e muitos menos os da própria família. Esses são levados por qualquer roda de vãs filosofias e sem pensarem buscam o próprio benefício.
Diante de Deus todo o esforço que se faz para obter o céu ou fugir do inferno é esforço inútil que só haverá de destruir todo e qualquer relacionamento com Ele, Deus...
No entanto o terceiro tipo de pessoa produzido pela Igreja hoje é coisa rara. No século passado houve uma produção em sua qualidade Cristã que pouco se vê hoje em dia. Leonardo Boff, Martin Luther King, Ricardo Gondim, René Kivts, Paulo Brabo, Fábio de Melo são homens que fazem o povo pensar e filosofarem.
O terceiro tipo de Cristão é muito difícil de identificar, pois ele se perde em um emaranhado de idéias.
É um ser quase isolado. Muitas vezes são acusados de apostatas e nadam contra a maré. São muitas vezes incompreendidos e chamados de hereges. Esses não são diferentes dos nossos antepassados que foram acusados, condenados e mortos, como John Huss, Calvino, Galiléu Galilei, Joana D’arc e Martinho Lutero.
Mas a Igreja ou a Religião continuará todos os dias produzindo seres distintos uns dos outros, só precisamos reconhecê-los e dizer a nós mesmos de que lado queremos ficar. Os peixes mortos bóiam nos rios, mas os vivos não; os peixes vivos nadam contra a maré e só os mais fortes conseguem vencer as grandes barreiras e se reproduzirem no fim da sua jornada.
Assim acontecem com os pássaros que migram, quanto mais vento assopra contra os pássaros mais vôos altos é possível. Não temamos, pois como diz a bíblia em Salmos 91:6 ”Não temerei a peste que se espalha na escuridão e nem os males que matam no meio-dia”.
Que Deus nos ajude!
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