Por gentil pereira
O povo evangélico brasileiro não quer a Deus; as igrejas mais abarrotadas de gente são as que ensinam como tirar de Deus as bênçãos necessárias para o seu dia a dia. Nessas há sempre segundas intenções e o clamor deste povo é se dar bem socialmente e para isso vale tudo. Até mesmo manipular o sagrado. “Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça e todas as coisas serão acrescentadas” Antes de Deus, querem todas as coisas para o próprio fim.
A inveja não é mais pecado, mas um requisito necessário para ser alguém na vida; a ganância nunca falou tão alto como hoje em dia nos arraiais evangélicos.
Quem falar que é pobre vai ouvir “- Pobre é o diabo”. Mesmo Jesus dizendo que: “os pobres sempre estarão entre nós” ( S.João 12:08 e Deut. 15:11)
Igreja cheia é sinônima de sucesso não importando como isso aconteceu; mesmo Jesus avisando para “entrarem pela porta estreita porque larga é a porta que conduz a perdição e muitos são os que entram por ela”; as pessoas preferem seguir a multidão do que andar contra ela....
O líder carismático atrai multidões e não importa o seu caráter, pois afinal ele dará conta de si a Deus; então não importa o que ele faz ou deixa de fazer...Mas, mais vale a igreja cheia de almas a ser uma simples igrejinha minguada. “Deus está usando ele e os fins justificam os meios.” Será? Pode até estar escrito no livro sagrado: “do que vale o homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma”. Pode estar escrito, mas o que conta é interpretação de cada um.
A Igreja Pentecostal Evangélica Brasileira (IPEB) em sua liturgia se vale das revelações, profecias e o falar em línguas, esquecendo-se que a vida não se restringe entre quatro paredes de um templo.
Mesmo porque tudo isso se perde em vãos falatórios quando não há amor ao próximo.
“Ainda que falasse as línguas dos anjos e dos homens e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência e ainda que tivesse toda a fé que transportasse os montes e não tivesse AMOR, nada seria” (I Cor. 13:1 e 2)
Sendo assim, afirmo que poucos crentes sabem viver a vida como ela é. Pois Deus não nos põe em uma redoma nos protegendo de todos os problemas da vida, mas nos ajuda e ensina-nos a escrevermos a nossa história como um pai amoroso e bom... Mesmo que não sejamos seres humanos de “sucesso aparente”, o importante é a forma que enxergamos a nós mesmos diante das diversidades da vida.
Que Deus nos ajude!
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